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28/03/2001
-
03h10
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Executiva do PMDB deve publicar hoje, como informe publicitário, uma nota intitulada "Do PMDB à Nação". Trata-se de um panfleto contra a CPI da corrupção. Seguindo orientação do presidente Fernando Henrique Cardoso, seu partido, o PSDB, fez o mesmo anteontem.
A versão inicial do texto do PMDB foi feita pelo deputado Michel Temer (PMDB-SP), ainda no domingo, depois de uma conversa por telefone com FHC. O texto começou a ser distribuído anteontem por fax a caciques do partido, entre membros da Executiva, parlamentares e governadores, para que fosse endossado.
O texto condena o "irresponsável denuncismo derivado de brigas pessoais" e diz que a CPI não pode "transformar as Casas do Congresso em delegacias de polícia". A seguir, procurando justificar a adesão de Jader Barbalho ao requerimento e, ao mesmo tempo, preservá-lo, o texto do PMDB afirma: "A pressão política irresponsável para a assinatura de CPI fez com que o presidente do partido viesse a assiná-la sob pena de, não o fazendo, ficar com o carimbo de quem a teme".
O documento do PMDB foi distribuído ao próprio Jader, a Moreira Franco (assessor especial do Planalto), a Eliseu Padilha (Transportes), a Geddel Vieira Lima (líder do partido na Câmara) e ao senador Gilberto Mestrinho (AM). Além deles, concordaram com o teor do texto os governadores José Maranhão (PB), Garibaldi Alves (RN), Mão Santa (PI) e Jarbas Vasconcelos (PE).
Pelo menos dois membros da Executiva foram contra sua divulgação: o senador Maguito Vilela (GO), que assinou pela CPI, e o deputado Saraiva Felipe (MG), ligado a Itamar Franco.
Após dizer que o PMDB pode vir a patrocinar CPIs, mas que não fará "jogo e chantagem política", a nota termina assim: "O país necessita trabalhar. Precisa implementar a democracia social. A democracia do pão sobre a mesa. A partilha da riqueza nacional. Trabalho, portanto. Não ações isoladas e divisionistas. Seriedade. É o que o PMDB buscará".
Nota diz que Congresso não pode ser delegacia
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A Executiva do PMDB deve publicar hoje, como informe publicitário, uma nota intitulada "Do PMDB à Nação". Trata-se de um panfleto contra a CPI da corrupção. Seguindo orientação do presidente Fernando Henrique Cardoso, seu partido, o PSDB, fez o mesmo anteontem.
A versão inicial do texto do PMDB foi feita pelo deputado Michel Temer (PMDB-SP), ainda no domingo, depois de uma conversa por telefone com FHC. O texto começou a ser distribuído anteontem por fax a caciques do partido, entre membros da Executiva, parlamentares e governadores, para que fosse endossado.
O texto condena o "irresponsável denuncismo derivado de brigas pessoais" e diz que a CPI não pode "transformar as Casas do Congresso em delegacias de polícia". A seguir, procurando justificar a adesão de Jader Barbalho ao requerimento e, ao mesmo tempo, preservá-lo, o texto do PMDB afirma: "A pressão política irresponsável para a assinatura de CPI fez com que o presidente do partido viesse a assiná-la sob pena de, não o fazendo, ficar com o carimbo de quem a teme".
O documento do PMDB foi distribuído ao próprio Jader, a Moreira Franco (assessor especial do Planalto), a Eliseu Padilha (Transportes), a Geddel Vieira Lima (líder do partido na Câmara) e ao senador Gilberto Mestrinho (AM). Além deles, concordaram com o teor do texto os governadores José Maranhão (PB), Garibaldi Alves (RN), Mão Santa (PI) e Jarbas Vasconcelos (PE).
Pelo menos dois membros da Executiva foram contra sua divulgação: o senador Maguito Vilela (GO), que assinou pela CPI, e o deputado Saraiva Felipe (MG), ligado a Itamar Franco.
Após dizer que o PMDB pode vir a patrocinar CPIs, mas que não fará "jogo e chantagem política", a nota termina assim: "O país necessita trabalhar. Precisa implementar a democracia social. A democracia do pão sobre a mesa. A partilha da riqueza nacional. Trabalho, portanto. Não ações isoladas e divisionistas. Seriedade. É o que o PMDB buscará".
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