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28/03/2001
-
12h58
da Reuters, em Brasília
O presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), disse que o presidente Fernando Henrique Cardoso acredita que a movimentação para coleta de assinaturas para a CPI da Corrupção é apenas uma ação política da oposição, que não deve prosperar.
``O presidente está tranquilo em relação a esse assunto'', disse Barbalho a jornalistas, depois de um encontro com FHC no Palácio da Alvorada.
Na noite de terça-feira, o requerimento da oposição para instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) atingiu 25 das 27 assinaturas no Senado e 144 das 171 assinaturas necessárias na Câmara.
Como o requerimento pede uma CPI mista, o total de assinaturas têm que ser conseguido nas duas casas. O líder do bloco de oposição no Senado, José Eduardo Dutra (PT-SE), disse à Reuters que ``é pouco provável que a CPI seja instalada apenas no Senado''.
Para isso, porém, a oposição teria que fazer com que os senadores concordassem em assinar um novo requerimento. Durante a tarde de terça-feira, dois senadores decidiram assinar o requerimento em curso: José de Alencar (PMDB-MG) e Waldeck Ornélas (PFL-BA). No final da noite, o senador Paulo Souto (PFL-BA) também assinou a CPI.
Souto e Ornélas são ``carlistas'', ou seja, fazem parte da base de apoio do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Durante a semana, Magalhães reafirmou ter certeza de que os senadores assinariam o requerimento.
Barbalho não quis responder o que acontecerá, em sua opinião, caso as assinaturas cheguem ao total de 27 no Senado.
``Não trabalho com hipóteses. O que a base deseja é que não se alcance este número'', disse Barbalho, que já assinou o requerimento de CPI.
Apesar de se declarar ``solidário ao governo'', Barbalho afirma ter assinado o requerimento por ``motivos pessoais''.
Nesta quarta-feira, o PMDB se reúne no Senado para decidir qual a posição oficial do partido em relação à CPI.
A chamada CPI da Corrupção se propõe a investigar uma série de denúncias de corrupção envolvendo órgãos do governo, entre eles a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER).
Jader diz que FHC considera CPI ação política da oposição
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O presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), disse que o presidente Fernando Henrique Cardoso acredita que a movimentação para coleta de assinaturas para a CPI da Corrupção é apenas uma ação política da oposição, que não deve prosperar.
``O presidente está tranquilo em relação a esse assunto'', disse Barbalho a jornalistas, depois de um encontro com FHC no Palácio da Alvorada.
Na noite de terça-feira, o requerimento da oposição para instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) atingiu 25 das 27 assinaturas no Senado e 144 das 171 assinaturas necessárias na Câmara.
Como o requerimento pede uma CPI mista, o total de assinaturas têm que ser conseguido nas duas casas. O líder do bloco de oposição no Senado, José Eduardo Dutra (PT-SE), disse à Reuters que ``é pouco provável que a CPI seja instalada apenas no Senado''.
Para isso, porém, a oposição teria que fazer com que os senadores concordassem em assinar um novo requerimento. Durante a tarde de terça-feira, dois senadores decidiram assinar o requerimento em curso: José de Alencar (PMDB-MG) e Waldeck Ornélas (PFL-BA). No final da noite, o senador Paulo Souto (PFL-BA) também assinou a CPI.
Souto e Ornélas são ``carlistas'', ou seja, fazem parte da base de apoio do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Durante a semana, Magalhães reafirmou ter certeza de que os senadores assinariam o requerimento.
Barbalho não quis responder o que acontecerá, em sua opinião, caso as assinaturas cheguem ao total de 27 no Senado.
``Não trabalho com hipóteses. O que a base deseja é que não se alcance este número'', disse Barbalho, que já assinou o requerimento de CPI.
Apesar de se declarar ``solidário ao governo'', Barbalho afirma ter assinado o requerimento por ``motivos pessoais''.
Nesta quarta-feira, o PMDB se reúne no Senado para decidir qual a posição oficial do partido em relação à CPI.
A chamada CPI da Corrupção se propõe a investigar uma série de denúncias de corrupção envolvendo órgãos do governo, entre eles a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER).
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