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29/03/2001
-
09h03
da Folha Online
Os depoimentos dos procuradores Guilherme Schelb e Eliane Torelly colhidos ontem no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado confirmaram que o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse que tinha uma lista com os nomes dos senadores que votaram contra e a favor da cassação de Luiz Estevão.
A informação foi dada por alguns senadores, após deixarem a reunião do conselho durante a madrugada. Segundo o senador Bello Parga (PFL-MA), Schelb afirmou, em seu depoimento, que ACM revelou, durante a conversa com os procuradores, da qual também participou o procurador Luiz Francisco de Souza, ter uma "relação" ou "lista" de como votaram os senadores na sessão.
Parga disse ainda que uma parte da reportagem publicada pela revista "IstoÉ", com base na conversa de ACM com os procuradores, que foi gravada por Luiz Francisco, não era fidedigna.
Parga disse também que Schelb, segundo seu depoimento, não ouviu de ACM a afirmação de que uma investigação sobre o ex-secretário-geral da Presidência da República Eduardo Jorge Caldas Pereira chegaria ao presidente. A afirmação aparece na reportagem da revista.
Na saída de seu depoimento, Schelb negou as informações.
A sessão foi secreta, por determinação do presidente do conselho, senador Ramez Tebet (PMDB-MS). Os procuradores já haviam prestado depoimento ao conselho em sessão aberta, mas alegaram não poder falar sobre a investigação. A sessão secreta teve como objetivo colher detalhes não apresentados por Schelb e Torelly no primeiro depoimento.
Depoimento de procuradores confirma versão de lista de ACM
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Os depoimentos dos procuradores Guilherme Schelb e Eliane Torelly colhidos ontem no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado confirmaram que o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse que tinha uma lista com os nomes dos senadores que votaram contra e a favor da cassação de Luiz Estevão.
A informação foi dada por alguns senadores, após deixarem a reunião do conselho durante a madrugada. Segundo o senador Bello Parga (PFL-MA), Schelb afirmou, em seu depoimento, que ACM revelou, durante a conversa com os procuradores, da qual também participou o procurador Luiz Francisco de Souza, ter uma "relação" ou "lista" de como votaram os senadores na sessão.
Parga disse ainda que uma parte da reportagem publicada pela revista "IstoÉ", com base na conversa de ACM com os procuradores, que foi gravada por Luiz Francisco, não era fidedigna.
Parga disse também que Schelb, segundo seu depoimento, não ouviu de ACM a afirmação de que uma investigação sobre o ex-secretário-geral da Presidência da República Eduardo Jorge Caldas Pereira chegaria ao presidente. A afirmação aparece na reportagem da revista.
Na saída de seu depoimento, Schelb negou as informações.
A sessão foi secreta, por determinação do presidente do conselho, senador Ramez Tebet (PMDB-MS). Os procuradores já haviam prestado depoimento ao conselho em sessão aberta, mas alegaram não poder falar sobre a investigação. A sessão secreta teve como objetivo colher detalhes não apresentados por Schelb e Torelly no primeiro depoimento.
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