Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/03/2001 - 12h09

ACM diz que promotores não confirmam a palavra "lista"

Publicidade

RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília

O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse que os procuradores Guilherme Schelb e Eliana Torelly não confirmaram no depoimento de ontem ao Conselho de Ética do Senado que ele teve acesso à lista dos votantes na sessão que cassou o mandato de Luiz Estevão, em julho do ano passado.

"Eles disseram que não sabiam se eu tinha falado em lista ou outra coisa qualquer. Na realidade não tem (palavra) ´lista´ na gravação. Não tem ´lista´ em palavra oficial de procurador nenhum. Tem lista apenas em uma revista que não tem credibilidade pelo menos em relação à minha pessoa porque estou com três processos contra ela", disse ACM.

Segundo ACM, esse assunto "está morto". "Existem todas as provas cabais de que não houve violação do painel", disse ele.

ACM disse também que não acha necessário seu comparecimento ao Conselho de Ética do Senado para prestar esclarecimentos. "Entretanto, se o relator (senador Roberto Saturnino PSB-RJ), que é um homem decente, achar que isto (depoimento) é conveniente, eu posso prestar, mas acho que não cabe mais", disse ele.

Em fevereiro, foi divulgado pela revista "IstoÉ" o teor de uma conversa entre o senador baiano e os procuradores Luiz Francisco de Souza, Guilherme Schelb e Eliana Torelly. No encontro, ACM teria dito que a senadora Heloísa Helena (PT-AL) teria votado contra a cassação de Luiz Estevão e que ele também teria uma lista dos outros senadores que votaram contra. A sessão foi secreta e os votos fechados.

O Conselho de Ética do Senado instalou uma comissão para apurar se houve quebra de decoro parlamentar pelo senador. Na terça-feira (27), técnicos da Unicamp entregaram um relatório comprovando a possibilidade de vazamento de informação no painel, mas não comprovou se ela ocorreu na prática.

Banpará

ACM recomendou aos jornalista para que esqueçam o caso do painel eletrônico do Senado e passem a cuidar do caso Banpará (Banco do Estado do Pará) e do >"recuo"
Jader é adversário político de ACM e teve seu nome envolvido em acusações de dinheiro do Banpará durante seu gestão no Estado (1983-1987).

"O caso Banpará é um escândalo de uma pessoa que tira dinheiro público e põe em sua conta privada. Isso é raro no mundo inteiro", disse o senador.

ACM culpou Jader Barbalho pelo relatório do Banco Central sobre o caso ainda não ter sido divulgado. "A culpa maior deve ser do Dr. Jader, porque se esse relatório fosse meu, eu já teria entregue."

O BC elaborou um relatório que rastreou o dinheiro que teria sido desviado do banco e que está sendo mantido sob sigilo sob a alegação de que quebraria o sigilo bancário de envolvidos. Ontem, durante uma reunião da bancada do PMDB no Senado, Jader apresentou o relatório, que segundo ele, o eximiria de culpa.

  • ACM critica FHC e diz que ele esqueceu as maiorias populares


  • Leia mais sobre a crise no governo
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página