Publicidade
Publicidade
30/03/2001
-
02h05
da France Presse, em Brasília
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou na noite desta quinta-feira uma nota exigindo "a investigação imediata e transparente" das denúncias de corrupção envolvendo os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
"Estes casos refletem uma deterioração ética que ameaça toda a sociedade", assinalam os bispos na nota "Pela Ética e a Dignidade na Política".
A CNBB afirma que "deixar de investigar as denúncias e elucidar os fatos favorece o descrédito das instituições e o desgaste da função política".
O presidente da CNBB, monsenhor Jayme Chemello, advertiu após a divulgação da nota que a corrupção pode provocar uma reação institucional, ao ponto de "fechar" o Congresso. "E ninguém vai reclamar".
A nota é divulgada um dia após a visita do advogado-geral da União, Gilmar Mendes, que foi à CNBB para tentar convencer os bispos de que a CPI não é necessária.
Segundo a nota, os bispos brasileiros estão acompanhando "estarrecidos" as denúncias de corrupção. "Aliada ao crescente empobrecimento do povo, esta situação corrói as bases da democracia, gera instabilidade política e aumenta a insegurança".
A CNBB não aceita os argumentos do governo de que a CPI colocaria em risco a economia brasileira. "Quando deixamos a corrupção caminhar, tudo é abalado".
Para Dom Chemello, a corrupção é "uma realidade endêmica" no país e é necessário que a Presidência da República, o Congresso e o Judiciário se unam para investigá-la.
CNBB exige investigação das denúncias de corrupção no governo
Publicidade
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou na noite desta quinta-feira uma nota exigindo "a investigação imediata e transparente" das denúncias de corrupção envolvendo os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
"Estes casos refletem uma deterioração ética que ameaça toda a sociedade", assinalam os bispos na nota "Pela Ética e a Dignidade na Política".
A CNBB afirma que "deixar de investigar as denúncias e elucidar os fatos favorece o descrédito das instituições e o desgaste da função política".
O presidente da CNBB, monsenhor Jayme Chemello, advertiu após a divulgação da nota que a corrupção pode provocar uma reação institucional, ao ponto de "fechar" o Congresso. "E ninguém vai reclamar".
A nota é divulgada um dia após a visita do advogado-geral da União, Gilmar Mendes, que foi à CNBB para tentar convencer os bispos de que a CPI não é necessária.
Segundo a nota, os bispos brasileiros estão acompanhando "estarrecidos" as denúncias de corrupção. "Aliada ao crescente empobrecimento do povo, esta situação corrói as bases da democracia, gera instabilidade política e aumenta a insegurança".
A CNBB não aceita os argumentos do governo de que a CPI colocaria em risco a economia brasileira. "Quando deixamos a corrupção caminhar, tudo é abalado".
Para Dom Chemello, a corrupção é "uma realidade endêmica" no país e é necessário que a Presidência da República, o Congresso e o Judiciário se unam para investigá-la.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice