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31/03/2001
-
03h09
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O senador Romeu Tuma (PFL-SP), corregedor do Senado, afirmou ontem que o relatório parcial dos técnicos da Unicamp sobre a perícia feita no sistema eletrônico de votações deixou dúvidas sobre a possibilidade de arquivos terem sido apagados.
O corregedor espera que a universidade envie o relatório completo o mais rápido possível para esclarecer os pontos "obscuros".
"O relatório que (os peritos) nos entregaram é um sumário. Precisamos receber o oficial. Os técnicos encontraram palavras fragmentadas e recomendaram que a comissão de inquérito continue investigando", disse Tuma.
O que intrigou os senadores foi o fato de os técnicos terem encontrado arquivos corrompidos (alterados), cujos nomes estavam representados de maneira incompleta ("?enador.doc", "?enh-sen.doc" e "?adeiras.xls").
Um técnico do Senado que conhece o sistema do plenário deu a seguinte explicação à Folha: o ponto de interrogação substituindo as primeiras letras dos três arquivos significa que eles foram alterados. Isso ocorreria toda vez que um senador deixa o mandato e é substituído por um suplente.
Isso porque os três arquivos conteriam as informações de cada parlamentar, armazenadas no sistema eletrônico.
Segundo o técnico, o arquivo "senador.doc" traria os dados do parlamentar. O segundo, "senh-sen.doc", traria a senha dele. O último, "cadeiras.xls", corresponderia ao lugar dele no plenário. A cada troca de parlamentar, os arquivos são mudados.
No dia da cassação do ex-senador Luiz Estevão (PMDB-DF) a alteração se justificaria pela sua retirada do sistema, de acordo com o funcionário do Senado.
Tuma também recebeu de técnicos do Senado outra possível justificativa para os arquivos modificados. Segundo essa versão, sempre que há problemas técnicos no meio de uma votação, a Mesa cancela o procedimento já feito e o substitui pelo definitivo.
Painel do Senado pode ter arquivos apagados
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O senador Romeu Tuma (PFL-SP), corregedor do Senado, afirmou ontem que o relatório parcial dos técnicos da Unicamp sobre a perícia feita no sistema eletrônico de votações deixou dúvidas sobre a possibilidade de arquivos terem sido apagados.
O corregedor espera que a universidade envie o relatório completo o mais rápido possível para esclarecer os pontos "obscuros".
"O relatório que (os peritos) nos entregaram é um sumário. Precisamos receber o oficial. Os técnicos encontraram palavras fragmentadas e recomendaram que a comissão de inquérito continue investigando", disse Tuma.
O que intrigou os senadores foi o fato de os técnicos terem encontrado arquivos corrompidos (alterados), cujos nomes estavam representados de maneira incompleta ("?enador.doc", "?enh-sen.doc" e "?adeiras.xls").
Um técnico do Senado que conhece o sistema do plenário deu a seguinte explicação à Folha: o ponto de interrogação substituindo as primeiras letras dos três arquivos significa que eles foram alterados. Isso ocorreria toda vez que um senador deixa o mandato e é substituído por um suplente.
Isso porque os três arquivos conteriam as informações de cada parlamentar, armazenadas no sistema eletrônico.
Segundo o técnico, o arquivo "senador.doc" traria os dados do parlamentar. O segundo, "senh-sen.doc", traria a senha dele. O último, "cadeiras.xls", corresponderia ao lugar dele no plenário. A cada troca de parlamentar, os arquivos são mudados.
No dia da cassação do ex-senador Luiz Estevão (PMDB-DF) a alteração se justificaria pela sua retirada do sistema, de acordo com o funcionário do Senado.
Tuma também recebeu de técnicos do Senado outra possível justificativa para os arquivos modificados. Segundo essa versão, sempre que há problemas técnicos no meio de uma votação, a Mesa cancela o procedimento já feito e o substitui pelo definitivo.
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