Publicidade
Publicidade
29/04/2001
-
10h23
da Folha de S.Paulo
O financiamento errático sempre foi um obstáculo do desenvolvimento de equipamento militar no Brasil, e o míssil MAA-1 Piranha é o exemplo clássico. Concebido pela primeira vez em 1976, só este ano ele está terminando de ser testado para ser empregado pela FAB.
O Míssil Ar-Ar Piranha é semelhante ao americano Sidewinder, guiado por radiação infravermelha.
O míssil foi desenvolvido pelo CTA (Centro Técnico Aeroespacial), da Aeronáutica, em parceria com a iniciativa privada. Três empresas desapareceram durante os 25 anos em que o projeto foi tocado (durante os quais houve financiamento de fato durante menos da metade do tempo).
Parte da história se passou também no Iraque, para onde foram projetistas e engenheiros.
O Piranha está começando a ser produzido pela Mectron, de São José dos Campos, empresa criada em 1991.
A Mectron fabrica um míssil antitanque ("anticarro", na linguagem do Exército), o MSS 1.2.
A empresa também projeta um míssil anti-radiação e, junto com a italiana Alenia Difesa, desenvolve o novo radar do caça-bombardeiro AMX.
Falência
O Exército é a arma que mais sofreu com a falência de boa parte da indústria bélica brasileira, notadamente a Engesa, fabricante dos veículos blindados sobre rodas Cascavel e Urutu, além do tanque Osório (que não chegou a ser encomendado por ninguém).
Centenas de blindados precisam ser substituídos. Muitas unidades não tem peças de reposição suficientes e precisam "canibalizar" seus Urutus e Cascavéis. O Exército está testando potenciais substitutos, como os veículos Piranha (americano) e Pandur (austríaco).
Na impossibilidade de se dotar completamente com material moderno, a força terrestre tem investido em alguns "núcleos de excelência", por exemplo a aviação do Exército, composta principalmente por helicópteros. (RBN)
Míssil para FAB será produzido após 25 anos
Publicidade
O financiamento errático sempre foi um obstáculo do desenvolvimento de equipamento militar no Brasil, e o míssil MAA-1 Piranha é o exemplo clássico. Concebido pela primeira vez em 1976, só este ano ele está terminando de ser testado para ser empregado pela FAB.
O Míssil Ar-Ar Piranha é semelhante ao americano Sidewinder, guiado por radiação infravermelha.
O míssil foi desenvolvido pelo CTA (Centro Técnico Aeroespacial), da Aeronáutica, em parceria com a iniciativa privada. Três empresas desapareceram durante os 25 anos em que o projeto foi tocado (durante os quais houve financiamento de fato durante menos da metade do tempo).
Parte da história se passou também no Iraque, para onde foram projetistas e engenheiros.
O Piranha está começando a ser produzido pela Mectron, de São José dos Campos, empresa criada em 1991.
A Mectron fabrica um míssil antitanque ("anticarro", na linguagem do Exército), o MSS 1.2.
A empresa também projeta um míssil anti-radiação e, junto com a italiana Alenia Difesa, desenvolve o novo radar do caça-bombardeiro AMX.
Falência
O Exército é a arma que mais sofreu com a falência de boa parte da indústria bélica brasileira, notadamente a Engesa, fabricante dos veículos blindados sobre rodas Cascavel e Urutu, além do tanque Osório (que não chegou a ser encomendado por ninguém).
Centenas de blindados precisam ser substituídos. Muitas unidades não tem peças de reposição suficientes e precisam "canibalizar" seus Urutus e Cascavéis. O Exército está testando potenciais substitutos, como os veículos Piranha (americano) e Pandur (austríaco).
Na impossibilidade de se dotar completamente com material moderno, a força terrestre tem investido em alguns "núcleos de excelência", por exemplo a aviação do Exército, composta principalmente por helicópteros. (RBN)
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice