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08/05/2001
-
16h25
da Folha Online
O ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra foi envolvido no esquema de desvio de verbas da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) por suposta má aplicação dos R$ 3,9 milhões que conseguiu obter junto à autarquia como empresário.
Entre 1991 e 1998, Bezerra esteve à frente da mineradora Metasa (Metais do Seridó S.A.), que mesmo após 12 anos de sua implantação só consegue produzir 6% do que se propôs ao solicitar o financiamento.
A partir de 1998, quando Bezerra vendeu sua participação de 65% na Metasa, a mineradora recebeu outros R$ 2,7 milhões da Sudene. Ao todo, foram liberados R$ 6,6 milhões.
O último pagamento, de R$ 94 mil, ocorreu em dezembro do ano passado. Na justificativa que apresentou para o fracasso do investimento, o ministro dirá que não houve desvios nem fraudes.
A culpa, segundo o ex-ministro, é do mercado, "que muda muito", e da Sudene, "que não fez os aportes nos períodos corretos".
Até a semana passada, Fernando Bezerra era o responsável pela Sudene e coordenava as investigações sobre desvios de recursos na Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).
Por decisão do presidente Fernando Henrique Cardoso, os dois órgãos foram extintos e duas agências foram criadas em substituição: respectivamente, Adene (Agência de Desenvolvimento do Nordeste) e ADA (Agência de Desenvolvimento da Amazônia).
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Veja o perfil do ex-ministro
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Acusação de má aplicação de verba da Sudene "derruba" Bezerra
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O ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra foi envolvido no esquema de desvio de verbas da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) por suposta má aplicação dos R$ 3,9 milhões que conseguiu obter junto à autarquia como empresário.
Entre 1991 e 1998, Bezerra esteve à frente da mineradora Metasa (Metais do Seridó S.A.), que mesmo após 12 anos de sua implantação só consegue produzir 6% do que se propôs ao solicitar o financiamento.
A partir de 1998, quando Bezerra vendeu sua participação de 65% na Metasa, a mineradora recebeu outros R$ 2,7 milhões da Sudene. Ao todo, foram liberados R$ 6,6 milhões.
O último pagamento, de R$ 94 mil, ocorreu em dezembro do ano passado. Na justificativa que apresentou para o fracasso do investimento, o ministro dirá que não houve desvios nem fraudes.
A culpa, segundo o ex-ministro, é do mercado, "que muda muito", e da Sudene, "que não fez os aportes nos períodos corretos".
Até a semana passada, Fernando Bezerra era o responsável pela Sudene e coordenava as investigações sobre desvios de recursos na Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).
Por decisão do presidente Fernando Henrique Cardoso, os dois órgãos foram extintos e duas agências foram criadas em substituição: respectivamente, Adene (Agência de Desenvolvimento do Nordeste) e ADA (Agência de Desenvolvimento da Amazônia).
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