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20/05/2001
-
12h28
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O PSDB adotará uma política mais agressiva na defesa do governo Fernando Henrique Cardoso. O novo presidente do partido, eleito ontem pela executiva, deputado José Aníbal, afirmou que o PSDB não vai deixar nenhum ataque a FHC sem resposta.
Ele disse ainda que os líderes tucanos terão de estar mais presentes na defesa do presidente. "Não vamos mais aceitar que líderes do PSDB não defendam o governo quando houver ataque. É preciso uma presença mais permanente nas falas à imprensa e nos discursos nas tribunas do Senado e da Câmara", afirmou Aníbal.
Assim como fez ontem FHC, no discurso de encerramento da convenção tucana, José Aníbal atacou a oposição e as novas denúncias contra o governo. Sobre a oposição disse: "Eu vou desafiar muito a oposição a debater projetos. Eles não têm projetos. Eu acho o Lula um político gasto e o Itamar é um vaga-lume, acende e apaga e a gente nunca sabe como ele está", afirmou.
Sobre Ciro Gomes, Aníbal não fez muitos comentários, apenas disse que ele é um dissidente. Quanto às últimas denúncias da revista Veja, o presidente do PSDB foi mais veemente. "A matéria da revista Veja é um misto de requentamento com suposições. É incrível como dão credibilidade a um foragido", disse.
José Aníbal também anunciou que na próxima terça-feira, a nova executiva nacional se reunirá para decidir se o PSDB adotará alguma postura sobre os pedidos de cassação dos senadores Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (sem partido-DF). Aníbal não quis adiantar qual será a decisão, mas manifestou sua opinião. "Minha avaliação pessoal é de que está configurada uma quebra grave do decoro parlamentar. É preciso dizer isto com muita ênfase."
A respeito das prováveis alianças para as eleições de 2002, Aníbal afirmou que elas irão acontecer, mas frisou que o PSDB será cabeça de chapa. "Nós precisamos ter alianças para ganhar a eleição. Vamos fazer composições, mas o ponto de partida é o governo FHC. O PSDB e o governo FHC são indissociáveis. Queremos e vamos continuar no poder."
O deputado ainda não sabe se será necessária a realização de prévias para definir qual tucano concorrerá à Presidência. Entre os presidenciáveis do partido estão o governador do Ceará Tasso Jereissati, o ministro José Serra (Saúde) e o ministro Paulo Renato Souza (Educação).
A executiva se reunirá entre o final de julho e o início de agosto, após uma peregrinação por todos os Estados para tomar decisões sobre candidaturas e alianças.
Aníbal diz que ataques a FHC não ficarão sem resposta
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da Folha Online, em Brasília
O PSDB adotará uma política mais agressiva na defesa do governo Fernando Henrique Cardoso. O novo presidente do partido, eleito ontem pela executiva, deputado José Aníbal, afirmou que o PSDB não vai deixar nenhum ataque a FHC sem resposta.
Ele disse ainda que os líderes tucanos terão de estar mais presentes na defesa do presidente. "Não vamos mais aceitar que líderes do PSDB não defendam o governo quando houver ataque. É preciso uma presença mais permanente nas falas à imprensa e nos discursos nas tribunas do Senado e da Câmara", afirmou Aníbal.
Assim como fez ontem FHC, no discurso de encerramento da convenção tucana, José Aníbal atacou a oposição e as novas denúncias contra o governo. Sobre a oposição disse: "Eu vou desafiar muito a oposição a debater projetos. Eles não têm projetos. Eu acho o Lula um político gasto e o Itamar é um vaga-lume, acende e apaga e a gente nunca sabe como ele está", afirmou.
Sobre Ciro Gomes, Aníbal não fez muitos comentários, apenas disse que ele é um dissidente. Quanto às últimas denúncias da revista Veja, o presidente do PSDB foi mais veemente. "A matéria da revista Veja é um misto de requentamento com suposições. É incrível como dão credibilidade a um foragido", disse.
José Aníbal também anunciou que na próxima terça-feira, a nova executiva nacional se reunirá para decidir se o PSDB adotará alguma postura sobre os pedidos de cassação dos senadores Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (sem partido-DF). Aníbal não quis adiantar qual será a decisão, mas manifestou sua opinião. "Minha avaliação pessoal é de que está configurada uma quebra grave do decoro parlamentar. É preciso dizer isto com muita ênfase."
A respeito das prováveis alianças para as eleições de 2002, Aníbal afirmou que elas irão acontecer, mas frisou que o PSDB será cabeça de chapa. "Nós precisamos ter alianças para ganhar a eleição. Vamos fazer composições, mas o ponto de partida é o governo FHC. O PSDB e o governo FHC são indissociáveis. Queremos e vamos continuar no poder."
O deputado ainda não sabe se será necessária a realização de prévias para definir qual tucano concorrerá à Presidência. Entre os presidenciáveis do partido estão o governador do Ceará Tasso Jereissati, o ministro José Serra (Saúde) e o ministro Paulo Renato Souza (Educação).
A executiva se reunirá entre o final de julho e o início de agosto, após uma peregrinação por todos os Estados para tomar decisões sobre candidaturas e alianças.
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