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29/05/2001 - 18h50

ACM deve falar de compra de votos para aprovar reeleição

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RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília

O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) antecipou nesta tarde parte do teor do discurso que fará amanhã à tarde no Senado, renunciando ao cargo. ACM disse que lembrará fatos antigos e atuais do governo Fernando Henrique e insinuou que citará o caso da compra de votos para passar a emenda da reeleição e o caso Marka/FonteCindam.

O senador citará nominalmente, além de FHC, Jader Barbalho (PMDB-PA), presidente do Senado e seu adversário político, e o senador Paulo Souto seu aliado do PFL baiano. Além deles, agradecerá o apoio de dona Kiola (mãe do também senador José Sarney) e lembrará seu falecido filho, Luiz Eduardo Magalhães, que sonhava ver como presidente da República.

Perguntado se FHC deveria se preocupar como o discurso, disse, irônico: ''Não sei, ele não se preocupa com nada''.

O senador também dirá que pretende voltar ao Senado em 2003, mas deixou claro que pode mudar de idéia antes das eleições do ano que vem. Como opção, ele pode disputar o governo baiano.

ACM poderá conceder apartes durante seu discurso, mas será ele que decidirá a quem concedê-los.

O texto tem duas versões, uma de 35 páginas e outra de 57. Mas o senador afirmou que só o tipo de letra é que muda. O pronunciamento deve durar entre 40 e 45 minutos.

O senador permanecerá em Brasília até quinta-feira (31) para acompanhar a posse do filho e seu suplente, Antonio Carlos Magalhães Júnior. Em seguida, no mesmo dia, voa para Salvador, onde será recebido pelos seus correligionários.

ACM Júnior já teria recebido a orientação de se aconselhar, no Senado, com os baianos Waldeck Ornélas e Paulo Souto, ambos do PFL. Segundo ACM, o gabinete do filho será sua base em Brasília.

Antonio Carlos comentou a possível indicação de Ramez Tebet (PMDB-MS) para o Ministério da Integração Nacional. Mais uma vez foi irônico. ''Vai ser um ministério maravilhoso. Ele não resolve nem os problemas do Mato Grosso, quanto mais da Bahia'', afirmou. ''Tebet tem o perfil de um ministro breve [que não permanecerá muito no cargo].''
 

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