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31/05/2001
-
20h18
PATRÍCIA ZIMMERMANN e
SÍLVIA FREIRE
da Folha Online
O ministro da Justiça, José Gregori, considerou oportunista e deselegante a atitude do presidente nacional da OAB, Rubens Approbato Machado, de criticar o governo federal durante a posse do novo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Marco Aurélio de Mello, hoje à tarde.
Gregori foi escalado pela presidência da República para responder às críticas feitas ao governo por Approbato. Ele compareceu no final da tarde à entrevista coletiva diária no Palácio do Planalto, geralmente concedida pelo porta-voz da presidência, George Lamazière.
Apesar de estar presente à solenidade, pelo protocolo, o presidente Fernando Henrique Cardoso não poderia discursar e se defender das críticas.
O ministro da Justiça disse "deplorar" a atitude de Approbato, que considerou "de profunda deselegância e oportunista".
Em seu discurso, Approbato cobrou a investigação das denúncias de corrupção na administração pública que, segundo ele, "mancham a vida" de governantes e políticos; criticou o governo por legislar de forma despótica por meio de medidas provisórias e pediu um projeto de desenvolvimento social.
Se dirigindo ao presidente do STF, Approbato disse que sua posse ocorria em um momento "agudo da história" o que requer atenção do Judiciário às demandas complexas que emanam da vida política e institucional.
Presidente do STF toma posse e diz que poucos têm acesso à Justiça
Gregori diz que Approbato foi "oportunista" ao criticar governo
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SÍLVIA FREIRE
da Folha Online
O ministro da Justiça, José Gregori, considerou oportunista e deselegante a atitude do presidente nacional da OAB, Rubens Approbato Machado, de criticar o governo federal durante a posse do novo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Marco Aurélio de Mello, hoje à tarde.
Gregori foi escalado pela presidência da República para responder às críticas feitas ao governo por Approbato. Ele compareceu no final da tarde à entrevista coletiva diária no Palácio do Planalto, geralmente concedida pelo porta-voz da presidência, George Lamazière.
Apesar de estar presente à solenidade, pelo protocolo, o presidente Fernando Henrique Cardoso não poderia discursar e se defender das críticas.
O ministro da Justiça disse "deplorar" a atitude de Approbato, que considerou "de profunda deselegância e oportunista".
Em seu discurso, Approbato cobrou a investigação das denúncias de corrupção na administração pública que, segundo ele, "mancham a vida" de governantes e políticos; criticou o governo por legislar de forma despótica por meio de medidas provisórias e pediu um projeto de desenvolvimento social.
Se dirigindo ao presidente do STF, Approbato disse que sua posse ocorria em um momento "agudo da história" o que requer atenção do Judiciário às demandas complexas que emanam da vida política e institucional.
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