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16/08/2001
-
12h47
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
Circula no Congresso uma piada sobre uma suposta "maldição" que atingiria todos os sucessores do ex-senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Depois que o ex-senador Antonio Carlos Magalhães deixou a presidência do Senado, em fevereiro deste ano, todos que ocuparam o cargo sofreram reveses.
Primeiro foi Jader Barbalho (PMDB-PA), que após vencer a eleição para a presidência, passou a ser bombardeado com acusações de corrupção, sendo obrigado em julho a se licenciar do cargo por 60 dias para não ser acusado também de usar o poder de presidente do Senado em interferir nas investigação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa.
O inferno astral de Jader já dura seis meses, e ele ainda não escapou de um processo de cassação de seu mandato. A cadeira de Jader está sendo ocupada interinamente por Edison Lobão (PFL-MA). Ele, porém, por respeito ou por temor à maldição, ainda não sentou na cadeira, que fica no gabinete da presidência - está ocupando o gabinete da vice-presidência.
Tudo corria tranquilamente para Lobão até ontem, quando ele tentou presidir a primeira sessão do Congresso. Lobão foi impedido de presidir a sessão pelos deputados, que argumentaram que o sucessor legal de Jader na presidência do Congresso é o deputado Efraim Morais (PFL-PB).
Lobão foi obrigado a encerrar a sessão e corre o risco de perder a presidência do Congresso por decisão do STF (Superior Tribunal Federal), caso a Câmara e o Senado não cheguem a um consenso.
A "maldição da cadeira" se manifestou sutilmente sobre Lobão também quando ele levantou de seu lugar na Mesa Diretora ao final da sessão. Ele tropeçou e quase caiu, sendo amparado por assessores.
Leia mais no especial Jader Barbalho
"Maldição" da cadeira do Senado atinge Edison Lobão
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da Folha Online, em Brasília
Circula no Congresso uma piada sobre uma suposta "maldição" que atingiria todos os sucessores do ex-senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Depois que o ex-senador Antonio Carlos Magalhães deixou a presidência do Senado, em fevereiro deste ano, todos que ocuparam o cargo sofreram reveses.
Primeiro foi Jader Barbalho (PMDB-PA), que após vencer a eleição para a presidência, passou a ser bombardeado com acusações de corrupção, sendo obrigado em julho a se licenciar do cargo por 60 dias para não ser acusado também de usar o poder de presidente do Senado em interferir nas investigação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa.
O inferno astral de Jader já dura seis meses, e ele ainda não escapou de um processo de cassação de seu mandato. A cadeira de Jader está sendo ocupada interinamente por Edison Lobão (PFL-MA). Ele, porém, por respeito ou por temor à maldição, ainda não sentou na cadeira, que fica no gabinete da presidência - está ocupando o gabinete da vice-presidência.
Tudo corria tranquilamente para Lobão até ontem, quando ele tentou presidir a primeira sessão do Congresso. Lobão foi impedido de presidir a sessão pelos deputados, que argumentaram que o sucessor legal de Jader na presidência do Congresso é o deputado Efraim Morais (PFL-PB).
Lobão foi obrigado a encerrar a sessão e corre o risco de perder a presidência do Congresso por decisão do STF (Superior Tribunal Federal), caso a Câmara e o Senado não cheguem a um consenso.
A "maldição da cadeira" se manifestou sutilmente sobre Lobão também quando ele levantou de seu lugar na Mesa Diretora ao final da sessão. Ele tropeçou e quase caiu, sendo amparado por assessores.
Leia mais no especial Jader Barbalho
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