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10/10/2001
-
17h55
FERNANDA KRAKOVICS
da Agência Folha
Rejeitado pelo PSDB, PMDB e PFL, o governador do Espírito Santo, José Ignácio Ferreira, filiou-se ao nanico PTN. A filiação ocorreu na sexta, mas só foi divulgada hoje.
José Ignácio é acusado de formação de caixa dois na campanha e de conivência com esquema de desvio de verbas no governo. Ele nega todas as acusações.
O vice-presidente do PTN, Moacyr Bernardes, acredita que a filiação do governador ao partido não comprometerá a imagem da legenda. "José Ignácio não está envolvido em nada disso, o que há é uma ação política contra ele."
O partido abrigou até o mês passado o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, que também foi acusado de corrupção. "O Pitta terminou o mandato sem ficar nada provado contra ele", disse Bernardes.
O governador distribuiu seus aliados entre o PGT, PTC, PRTB e PPB. A aliança visa as eleições de 2002, mas Ignácio ainda não revela seus planos para a disputa do próximo ano. "No momento, o único propósito político do governador é fazer o governo dele", disse o secretário de Comunicação, José Nunes.
A crise política no Espírito Santo pode resultar na abertura de um processo de impeachment contra o governador. O pedido, feito pela oposição, será votado no próximo dia 17.
Em depoimento à Justiça, ontem, o cunhado de Ignácio e ex-secretário de Governo, Gentil Ruy, acrescentou "mais lenha" à crise. Ruy negou a autoria da carta em que ele supostamente assumia algumas irregularidades no governo. O documento foi divulgado há três meses pela assessoria de José Ignácio.
Ruy, que está preso há dois meses, afirmou que "apenas assinou a carta, sem participar de sua elaboração".
Segundo Nunes, o ex-secretário de Governo participou da reunião em que foi elaborado o texto da carta. Na ocasião, estariam presentes o governador e a primeira-dama e irmã de Ruy, Maria Helena Ferreira.
Leia mais no especial Eleições 2002
Rejeitado, governador do Espírito Santo se filia ao PTN
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da Agência Folha
Rejeitado pelo PSDB, PMDB e PFL, o governador do Espírito Santo, José Ignácio Ferreira, filiou-se ao nanico PTN. A filiação ocorreu na sexta, mas só foi divulgada hoje.
José Ignácio é acusado de formação de caixa dois na campanha e de conivência com esquema de desvio de verbas no governo. Ele nega todas as acusações.
O vice-presidente do PTN, Moacyr Bernardes, acredita que a filiação do governador ao partido não comprometerá a imagem da legenda. "José Ignácio não está envolvido em nada disso, o que há é uma ação política contra ele."
O partido abrigou até o mês passado o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, que também foi acusado de corrupção. "O Pitta terminou o mandato sem ficar nada provado contra ele", disse Bernardes.
O governador distribuiu seus aliados entre o PGT, PTC, PRTB e PPB. A aliança visa as eleições de 2002, mas Ignácio ainda não revela seus planos para a disputa do próximo ano. "No momento, o único propósito político do governador é fazer o governo dele", disse o secretário de Comunicação, José Nunes.
A crise política no Espírito Santo pode resultar na abertura de um processo de impeachment contra o governador. O pedido, feito pela oposição, será votado no próximo dia 17.
Em depoimento à Justiça, ontem, o cunhado de Ignácio e ex-secretário de Governo, Gentil Ruy, acrescentou "mais lenha" à crise. Ruy negou a autoria da carta em que ele supostamente assumia algumas irregularidades no governo. O documento foi divulgado há três meses pela assessoria de José Ignácio.
Ruy, que está preso há dois meses, afirmou que "apenas assinou a carta, sem participar de sua elaboração".
Segundo Nunes, o ex-secretário de Governo participou da reunião em que foi elaborado o texto da carta. Na ocasião, estariam presentes o governador e a primeira-dama e irmã de Ruy, Maria Helena Ferreira.
Leia mais no especial Eleições 2002
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