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03/11/2001
-
07h30
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A suspensão da publicação do volume 15 da coleção "Sociedade e História do Brasil" deixará incompleta a "revisão histórica" que o PSDB havia prometido.
O governo Fernando Henrique Cardoso apareceria de forma superficial no volume suspenso. No início do trabalho, o professor Marco Antonio Villa dizia que ainda era cedo para fazer uma avaliação do governo FHC.
Mas, na conclusão do volume, Villa faz críticas: "Desigualdade regional aumentou (...), a reforma agrária ainda é um tema importante em um país marcado pelo latifúndio improdutivo, (...) o número de analfabetos ainda é muito grande e há sérias dúvidas sobre a qualidade de ensino". Ele afirma também que o sistema de saúde não é capaz de atender à demanda.
No fascículo, o historiador afirma que os efeitos positivos do Plano Real foram transferidos para o candidato FHC, eleito presidente no primeiro turno em 1994.
Apesar de reconhecer os méritos da estabilização da economia, Villa chama a atenção para alguns efeitos colaterais do Plano Real: "Mas a estabilização não significou nos próximos anos um crescimento da economia que pudesse incorporar os milhões de desempregados e os jovens que a cada ano entram no mercado".
O texto cita as reformas aprovadas no Congresso e a emenda da reeleição, mas poupa FHC: Villa não menciona as denúncias de compra de votos na Câmara para aprovar a emenda.
(RU)
Fascículo 15 tinha críticas à gestão FHC
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A suspensão da publicação do volume 15 da coleção "Sociedade e História do Brasil" deixará incompleta a "revisão histórica" que o PSDB havia prometido.
O governo Fernando Henrique Cardoso apareceria de forma superficial no volume suspenso. No início do trabalho, o professor Marco Antonio Villa dizia que ainda era cedo para fazer uma avaliação do governo FHC.
Mas, na conclusão do volume, Villa faz críticas: "Desigualdade regional aumentou (...), a reforma agrária ainda é um tema importante em um país marcado pelo latifúndio improdutivo, (...) o número de analfabetos ainda é muito grande e há sérias dúvidas sobre a qualidade de ensino". Ele afirma também que o sistema de saúde não é capaz de atender à demanda.
No fascículo, o historiador afirma que os efeitos positivos do Plano Real foram transferidos para o candidato FHC, eleito presidente no primeiro turno em 1994.
Apesar de reconhecer os méritos da estabilização da economia, Villa chama a atenção para alguns efeitos colaterais do Plano Real: "Mas a estabilização não significou nos próximos anos um crescimento da economia que pudesse incorporar os milhões de desempregados e os jovens que a cada ano entram no mercado".
O texto cita as reformas aprovadas no Congresso e a emenda da reeleição, mas poupa FHC: Villa não menciona as denúncias de compra de votos na Câmara para aprovar a emenda.
(RU)
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