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28/11/2001
-
14h58
da Folha Online
Mineiro de Belo Horizonte, Vilmar Faria, morto hoje aos 58 anos, era amigo e assessor especial do presidente Fernando Henrique Cardoso para a área social. Fazia parte do grupo de intelectuais de centro-esquerda que chegou ao poder com a eleição de Fernando Henrique Cardoso.
Vilmar Faria era casado com Regina Faria, que integrou o Conselho do Comunidade Solidária.
Ex-militante da AP (Ação Popular), grupo guerrilheiro que abrigou vários dos atuais tucanos, Faria se auto-exilou no Chile nos anos 70, quando foi aluno de FHC na Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, em Santiago.
Faria formou-se em Sociologia e Administração Pública e fez doutorado na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, em 1976. Foi pesquisador e professor do Departamento de Sociologia da USP e titular do Departamento de Ciência Política da Unicamp. Além de professor visitante da Universidade do Texas, em Austin, e das Universidades de Harvard e de Washington.
Mesmo assessorando o presidente, Faria presidiu o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), em 1995, criado por Fernando Henrique junto com o filósofo José Arthur Giannotti.
Em 1998, se afastou três meses do governo para dar um curso na Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, na cátedra Rio Branco, dedicada a estudos de temas brasileiros.
Em entrevista a uma publicação da universidade, em março de 1999, Faria disse que um dos grandes desafios do país era reorganizar o impacto dos serviços sociais oferecidos pelo governo com educação básica e assistência à saúde e principalmente os benefícios da previdência social e o pagamento de pensões.
Segundo Faria, a presença de professores e intelectuais no governo FHC permitiu uma visão mais profunda dos problemas do país e um entendimento mais sofisticado das transformações globais contemporâneas.
Ele morreu nesta madrugada por causa de uma hemorragia gástrica decorrente do rompimento de um aneurisma (dilatação anormal de um vaso sanguíneo). Faria será enterrado nesta tarde, no cemitério Morumbi, em São Paulo.
Vilmar Faria foi aluno, amigo e assessor de FHC
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Mineiro de Belo Horizonte, Vilmar Faria, morto hoje aos 58 anos, era amigo e assessor especial do presidente Fernando Henrique Cardoso para a área social. Fazia parte do grupo de intelectuais de centro-esquerda que chegou ao poder com a eleição de Fernando Henrique Cardoso.
Vilmar Faria era casado com Regina Faria, que integrou o Conselho do Comunidade Solidária.
Ex-militante da AP (Ação Popular), grupo guerrilheiro que abrigou vários dos atuais tucanos, Faria se auto-exilou no Chile nos anos 70, quando foi aluno de FHC na Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, em Santiago.
Faria formou-se em Sociologia e Administração Pública e fez doutorado na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, em 1976. Foi pesquisador e professor do Departamento de Sociologia da USP e titular do Departamento de Ciência Política da Unicamp. Além de professor visitante da Universidade do Texas, em Austin, e das Universidades de Harvard e de Washington.
Mesmo assessorando o presidente, Faria presidiu o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), em 1995, criado por Fernando Henrique junto com o filósofo José Arthur Giannotti.
Em 1998, se afastou três meses do governo para dar um curso na Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, na cátedra Rio Branco, dedicada a estudos de temas brasileiros.
Em entrevista a uma publicação da universidade, em março de 1999, Faria disse que um dos grandes desafios do país era reorganizar o impacto dos serviços sociais oferecidos pelo governo com educação básica e assistência à saúde e principalmente os benefícios da previdência social e o pagamento de pensões.
Segundo Faria, a presença de professores e intelectuais no governo FHC permitiu uma visão mais profunda dos problemas do país e um entendimento mais sofisticado das transformações globais contemporâneas.
Ele morreu nesta madrugada por causa de uma hemorragia gástrica decorrente do rompimento de um aneurisma (dilatação anormal de um vaso sanguíneo). Faria será enterrado nesta tarde, no cemitério Morumbi, em São Paulo.
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