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27/12/2001
-
08h07
da Folha de S.Paulo
Em 1990, a Caixego (Caixa Econômica do Estado de Goiás) é liquidada extrajudicialmente pelo governo Collor (90-92).
Considerando-se prejudicados, 124 funcionários vão à Justiça cobrar direitos trabalhistas. Em 1998, ganham o direito de receber R$ 14 milhões, mas concordam em dividir R$ 5 milhões.
Apesar do acordo, R$ 10 milhões são sacados dos cofres da Caixego cinco dias antes do segundo turno das eleições para o governo de Goiás. O desvio torna-se público, e o advogado Valdemar Zaidem é acusado de ter ficado com o dinheiro.
O Ministério Público diz que a verba foi gasta na campanha do senador Iris Rezende ao governo goiano. Derrotado por Marconi Perillo (PSDB), Iris nega a acusação.
Entre janeiro e março de 2000, a Justiça decreta a prisão de Edivaldo Andrade, ex-liquidante da Caixego, e Otoniel Machado, irmão e suplente de Iris.
Em março de 2000, R$ 5 milhões são depositados em segredo na conta da Caixego. Em setembro de 2001, apuração do BC aponta a empresa Alstom Brasil Ltda. como dona do dinheiro. O relatório do BC desmente as acusações a Zaidem. A verba é parte de um empréstimo do BNDES a Alstom.
Entenda o caso Caixego: Dinheiro teria sido usado em campanha de Iris
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Em 1990, a Caixego (Caixa Econômica do Estado de Goiás) é liquidada extrajudicialmente pelo governo Collor (90-92).
Considerando-se prejudicados, 124 funcionários vão à Justiça cobrar direitos trabalhistas. Em 1998, ganham o direito de receber R$ 14 milhões, mas concordam em dividir R$ 5 milhões.
Apesar do acordo, R$ 10 milhões são sacados dos cofres da Caixego cinco dias antes do segundo turno das eleições para o governo de Goiás. O desvio torna-se público, e o advogado Valdemar Zaidem é acusado de ter ficado com o dinheiro.
O Ministério Público diz que a verba foi gasta na campanha do senador Iris Rezende ao governo goiano. Derrotado por Marconi Perillo (PSDB), Iris nega a acusação.
Entre janeiro e março de 2000, a Justiça decreta a prisão de Edivaldo Andrade, ex-liquidante da Caixego, e Otoniel Machado, irmão e suplente de Iris.
Em março de 2000, R$ 5 milhões são depositados em segredo na conta da Caixego. Em setembro de 2001, apuração do BC aponta a empresa Alstom Brasil Ltda. como dona do dinheiro. O relatório do BC desmente as acusações a Zaidem. A verba é parte de um empréstimo do BNDES a Alstom.
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