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01/01/2002
-
07h08
da Folha de S.Paulo
O PPB ainda nutre esperanças de que o grande fenômeno da última eleição ao Senado novamente concorra ao cargo. Mas Oscar Schmidt, jogador de basquete, já sinalizou que desistiu mesmo da carreira política, embora continue filiado ao partido de Paulo Maluf.
Em 1998, Oscar chegou em segundo lugar na eleição para a única vaga ao Senado em disputa naquele ano, obtendo 5.752.202 votos (36,9% do total).
Na reta final, ele chegou a ameaçar o favorito Eduardo Suplicy (PT), que disputava a reeleição. Suplicy venceu a eleição com 6.718.463 43,1 votos (43,1%), quase um milhão de votos a mais que Oscar. O terceiro colocado, João Leite Neto, obteve apenas 2.300.545 votos (14,8%).
Apesar das dificuldades, a eleição de 1998 foi bem mais fácil para Suplicy do que o pleito de 1990, quando ele venceu quatro fortes candidatos a senador: Ferreira Netto (PRN), apoiado pelo presidente Fernando Collor; Afif Domingos (PL), que tinha o apoio do governador Orestes Quércia; e o ex-senador e ex-governador Franco Montoro (PSDB).
Em sua primeira e possivelmente única candidatura, o jogador foi apresentado pelo marqueteiro Duda Mendonça, que cuidava da campanha de Paulo Maluf, como um homem que admitia ser inexperiente, mas podia compensar este defeito com as qualidades de "guerreiro" e "persistente".
Na campanha, Oscar fazia um paralelo com o início de sua carreira. Dizia que, do mesmo modo que na adolescência dormiu agarrado a uma bola de basquete para aprender a jogar, dormiria no plenário do Senado para aprovar seus projetos.
A campanha também teve momentos de tensão, principalmente nas semanas finais. Na propaganda de Oscar na TV, foi feita uma referência ao suplente de Suplicy, o sindicalista Vicente Paulo da Silva, retratado como "o Vicentinho das greves". Ironicamente, agora é o marqueteiro Duda Mendonça quem faz a propaganda eleitoral do PT.
(FZ)
Derrotado em 98, Oscar desistiu da carreira política
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O PPB ainda nutre esperanças de que o grande fenômeno da última eleição ao Senado novamente concorra ao cargo. Mas Oscar Schmidt, jogador de basquete, já sinalizou que desistiu mesmo da carreira política, embora continue filiado ao partido de Paulo Maluf.
Em 1998, Oscar chegou em segundo lugar na eleição para a única vaga ao Senado em disputa naquele ano, obtendo 5.752.202 votos (36,9% do total).
Na reta final, ele chegou a ameaçar o favorito Eduardo Suplicy (PT), que disputava a reeleição. Suplicy venceu a eleição com 6.718.463 43,1 votos (43,1%), quase um milhão de votos a mais que Oscar. O terceiro colocado, João Leite Neto, obteve apenas 2.300.545 votos (14,8%).
Apesar das dificuldades, a eleição de 1998 foi bem mais fácil para Suplicy do que o pleito de 1990, quando ele venceu quatro fortes candidatos a senador: Ferreira Netto (PRN), apoiado pelo presidente Fernando Collor; Afif Domingos (PL), que tinha o apoio do governador Orestes Quércia; e o ex-senador e ex-governador Franco Montoro (PSDB).
Em sua primeira e possivelmente única candidatura, o jogador foi apresentado pelo marqueteiro Duda Mendonça, que cuidava da campanha de Paulo Maluf, como um homem que admitia ser inexperiente, mas podia compensar este defeito com as qualidades de "guerreiro" e "persistente".
Na campanha, Oscar fazia um paralelo com o início de sua carreira. Dizia que, do mesmo modo que na adolescência dormiu agarrado a uma bola de basquete para aprender a jogar, dormiria no plenário do Senado para aprovar seus projetos.
A campanha também teve momentos de tensão, principalmente nas semanas finais. Na propaganda de Oscar na TV, foi feita uma referência ao suplente de Suplicy, o sindicalista Vicente Paulo da Silva, retratado como "o Vicentinho das greves". Ironicamente, agora é o marqueteiro Duda Mendonça quem faz a propaganda eleitoral do PT.
(FZ)
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