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27/02/2002
-
22h12
da Agência Folha
A Funai (Fundação Nacional do Índio) defendeu nesta quarta-feira que cacique caiapó Paulinho Paiakan, condenado a seis anos de prisão, cumpra sua pena dentro da aldeia Aukre, no município de Redenção, sul do Pará.
Paiakan foi condenado em última instância judicial em 99 por ter estuprado a estudante Silvia Letícia, em 92, em Redenção.
O advogado da Funai, João Fulo, esteve ontem em Redenção para se reunir com os caciques da aldeia e negou que Paiakan irá se entregar à Polícia Federal.
Como Paiakan está dentro de uma reserva indígena, a competência para cumprir a ordem de prisão é da Polícia Federal.
"Não procede a informação de que ele [Paiakan] irá se entregar. A Funai defende que ele cumpra sua pena dentro de área indígena. Ele não pode ser julgado por uma lei que não é a dos índios. É um absurdo tirá-lo de seu habitat natural para um presídio", disse.
Em novembro do ano passado, o Ministério Público pediu e o juiz de Redenção, José Torquato, ordenou sua prisão. O cacique é considerado foragido da Justiça.
Segundo o administrador da Funai em Redenção, Leonardo Santos, o órgão dará apoio logístico caso a PF decida prender o cacique na aldeia.
No entanto, o superintendente da PF no Pará, Geraldo Araújo, disse que os agentes federais não entrarão na aldeia para prender Paiakan.
"Temos que cumprir a ordem judicial, mas não podemos agir com pressa. A prisão será cumprida na hora certa para evitar confronto", disse o delegado.
Desde de 99, quando esgotaram-se as possibilidades de sua defesa, Paiakan deixou a casa onde morava com a mulher em Redenção e se mudou para a aldeia.
Funai defende que Paulinho Paiakan cumpra pena dentro da aldeia
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A Funai (Fundação Nacional do Índio) defendeu nesta quarta-feira que cacique caiapó Paulinho Paiakan, condenado a seis anos de prisão, cumpra sua pena dentro da aldeia Aukre, no município de Redenção, sul do Pará.
Paiakan foi condenado em última instância judicial em 99 por ter estuprado a estudante Silvia Letícia, em 92, em Redenção.
O advogado da Funai, João Fulo, esteve ontem em Redenção para se reunir com os caciques da aldeia e negou que Paiakan irá se entregar à Polícia Federal.
Como Paiakan está dentro de uma reserva indígena, a competência para cumprir a ordem de prisão é da Polícia Federal.
"Não procede a informação de que ele [Paiakan] irá se entregar. A Funai defende que ele cumpra sua pena dentro de área indígena. Ele não pode ser julgado por uma lei que não é a dos índios. É um absurdo tirá-lo de seu habitat natural para um presídio", disse.
Em novembro do ano passado, o Ministério Público pediu e o juiz de Redenção, José Torquato, ordenou sua prisão. O cacique é considerado foragido da Justiça.
Segundo o administrador da Funai em Redenção, Leonardo Santos, o órgão dará apoio logístico caso a PF decida prender o cacique na aldeia.
No entanto, o superintendente da PF no Pará, Geraldo Araújo, disse que os agentes federais não entrarão na aldeia para prender Paiakan.
"Temos que cumprir a ordem judicial, mas não podemos agir com pressa. A prisão será cumprida na hora certa para evitar confronto", disse o delegado.
Desde de 99, quando esgotaram-se as possibilidades de sua defesa, Paiakan deixou a casa onde morava com a mulher em Redenção e se mudou para a aldeia.
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