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25/03/2002
-
20h33
FERNANDA KRAKOVICS
da Agência Folha
A Polícia Federal começa nesta terça-feira a operação de retirada de garimpeiros da reserva indígena Roosevelt, no sudeste de Rondônia. A estimativa da Funai (Fundação Nacional do Índio) é que o lucro com a retirada de diamantes do local foi de US$ 50 milhões no ano passado. A PF não confirma esse número.
Ainda de acordo com o engenheiro florestal da Funai, Antenor Bastos Filho, que passou o mês de janeiro na reserva, os índios Cinta Larga cobram em torno de R$ 20 mil de cada garimpeiro como pedágio para a entrada do maquinário.
O superintendente da PF em Rondônia, Marco Aurélio de Moura, disse que os Cinta Larga também cobram 30% dos diamantes encontrados para que os garimpeiros possam continuar trabalhando no local.
A estimativa da PF é que haja atualmente 1.500 garimpeiros na Roosevelt, vindos de todo o Brasil. "Já fizemos uma operação como essa no final do ano passado e eles retornaram. Não há garantia de que isso não aconteça novamente", disse Moura.
No momento os índios estão colaborando com os policiais para a retirada dos garimpeiros. O superintendente da PF atribui essa atitude da tribo à perda de controle da situação. Conflitos entre índios e garimpeiros deixaram quatro mortos nos últimos meses. Dois garimpeiros estão desaparecidos.
Polícia começa retirada de garimpeiros de reserva indígena em RO
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da Agência Folha
A Polícia Federal começa nesta terça-feira a operação de retirada de garimpeiros da reserva indígena Roosevelt, no sudeste de Rondônia. A estimativa da Funai (Fundação Nacional do Índio) é que o lucro com a retirada de diamantes do local foi de US$ 50 milhões no ano passado. A PF não confirma esse número.
Ainda de acordo com o engenheiro florestal da Funai, Antenor Bastos Filho, que passou o mês de janeiro na reserva, os índios Cinta Larga cobram em torno de R$ 20 mil de cada garimpeiro como pedágio para a entrada do maquinário.
O superintendente da PF em Rondônia, Marco Aurélio de Moura, disse que os Cinta Larga também cobram 30% dos diamantes encontrados para que os garimpeiros possam continuar trabalhando no local.
A estimativa da PF é que haja atualmente 1.500 garimpeiros na Roosevelt, vindos de todo o Brasil. "Já fizemos uma operação como essa no final do ano passado e eles retornaram. Não há garantia de que isso não aconteça novamente", disse Moura.
No momento os índios estão colaborando com os policiais para a retirada dos garimpeiros. O superintendente da PF atribui essa atitude da tribo à perda de controle da situação. Conflitos entre índios e garimpeiros deixaram quatro mortos nos últimos meses. Dois garimpeiros estão desaparecidos.
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