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Investigados na Hurricane negam acusações em depoimento à Justiça Federal
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da Folha Online
Três investigados na Operação Hurricane (furacão), da Polícia Federal) negaram em depoimento nesta quarta-feira à Justiça Federal no Rio as acusações de que pertencem à suposta máfia que negociava decisões judiciais para beneficiar donos de casas de bingos.
Os contraventores Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães; Aniz Abrahão David, o Anísio; e Antonio Petrus Kalil, o Turcão, disseram à juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio, que "não é verdadeira" a acusação feita pelo Ministério Público Federal.
Questionado pela juíza se conhecia as pessoas supostamente envolvidas com o esquema, Kalil disse que não se lembrava porque estava "muito confuso". O contraventor se justificou e disse que já havia levado dois tombos "muito sérios" no hospital penitenciário e que, inclusive, estava com um ferimento na testa decorrente de uma das quedas.
O contraventor disse ainda que estava com a memória "muito fraca" e que não se lembra de pessoas por nome.
Também questionado se conhecia os denunciados, Aniz contou que o o único que conhecia é José Renato Barbosa de Medeiros, filho do apresentador Abelardo Barbosa, o Chacrinha, suspeito de intermediar o contato entre policiais e a máfia do jogo.
Aniz explicou que conheceu Barbosa na época em a escola de eamba Beija-Flor fazia apresentação no programa do Chacrinha na TV.
Em seu depoimento, Aniz disse ainda que "às vezes" viajava ao exterior e que umas "três ou quatro vezes" foi para Punta del Este (Uruguai) na companhia de Guimarães e Kalil.
Guimarães foi o único que, após negar a acusação, preferiu permanecer calado. Ele explicou apenas que fará sua defesa posteriormente, através de seu advogado.
Operação
A primeira etapa da Operação Hurricane, deflagrada em 13 de abril, prendeu 25 pessoas, entre magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio.
A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Hurricane no último dia 19. Desta vez, o foco eram policiais acusados de receberem propina para facilitar a ação da máfia dos bingos e dos caça-níqueis.
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