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04/07/2007 - 11h54

PF deflagra 3ª etapa da Operação Hurricane contra máfia dos caça-níqueis

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da Folha Online

A Polícia Federal deflagrou na tarde desta terça-feira a terceira fase da Operação Hurricane (furacão), que desarticulou uma suposta quadrilha especializada em comprar sentenças para favorecer a máfia dos bingos e caça-níqueis.

Na segunda e terceira fase, a operação atinge policiais acusados de receber propina da máfia dos jogos. Os mandados de prisão e busca e apreensão foram expedidos pela 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Na segunda etapa, o MPF (Ministério Público Federal) no Rio de Janeiro ofereceu denúncia contra 36 pessoas suspeitas de envolvimento com a máfia dos bingos e caça-níqueis. A Justiça decretou a prisão dos 36 --sendo que oito já haviam sido presos na primeira etapa. Entre os presos pela operação está José Renato Barbosa de Medeiros, identificado pela PF como filho do apresentador Abelardo Barbosa, o Chacrinha.

Também foram presos nesta segunda etapa da operação dois delegados da Polícia Civil (José Januário de Freitas e Luiz Carlos Ruben dos Santos), 18 policiais civis, um delegado da Polícia Federal (Julio Rodrigues Bilharinho), um agente da PF (Antonio Oton Paulo Amaral) e um major da PM (Marcio Andrade Vasconcelos).

Primeira etapa

A primeira etapa da Operação Hurricane, deflagrada em 13 de abril, prendeu 25 pessoas, entre magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio.

Entre os primeiros presos estavam o ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira. Eles foram soltos por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cezar Peluso.

A PGR (Procuradoria Geral da República) também ofereceu denúncia contra o ministro Paulo Medina, do STJ (Superior Tribunal de Justiça). A Polícia Federal colocou Medina no centro do esquema de comercialização de sentenças a favor de bingueiros e bicheiros.

Medina, segundo a PF e a Procuradoria, pode ter negociado por R$ 1 milhão, por meio de seu irmão Virgílio, uma liminar concedida por ele em 2006 (e depois cassada pelo STF).

Com essa liminar, foram liberadas 900 máquinas caça-níqueis que haviam sido apreendidas em Niterói (RJ).

 

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