Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/09/2007 - 11h00

Petistas divergem sobre corregedoria interna para apurar caixa dois

Publicidade

THIAGO FARIA
Colaboração para a Folha Online

Representantes do PT, reunidos neste sábado no 3º Congresso do partido, em São Paulo, apresentaram posições diferentes sobre a criação de uma corregedoria interna para investigar possíveis casos de caixa dois.

Na avaliação de Jorge Viana Duarte, delegado do PT, "a criação é um processo complexo e poderia adiar a votação da reforma política". Em sentido semelhante, a ministra Marta Suplicy (Turismo) afirmou que "não proporia nem suporia a criação de uma corregedoria no partido".

Já para o ministro da Justiça, Tarso Genro, a corregedoria é "válida". Ele declarou que a questão do mensalão não deve ser tema do congresso, já que "ninguém foi condenado ainda e todos têm o direito de se defender".

Na última terça-feira, o STF (Supremo Tribunal Federal) concluiu o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra os 40 envolvidos com o escândalo do mensalão. A Corte aceitou denúncia contra todos os acusados.

Entre eles estão os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil), Luiz Gushiken (Comunicação do Governo) e Anderson Adauto (Transportes), o empresário Marcos Valério, o deputado José Genoino (PT-SP), além do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), autor das denúncias.

Ontem, alguns petistas acusados de envolvimento com o mensalão aproveitaram o primeiro dia do congresso --que acontece até este domingo-- para reafirmar sua inocência.

Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa hoje do segundo dia do congresso do PT, em São Paulo. Pela previsão inicial, Lula participaria da abertura do evento, realizada ontem à noite. Mas o presidente acabou adiando seu pronunciamento para dirigentes e militantes petistas para hoje.

Sem Lula, o PT antecipou ontem a discussão de temas importantes, como a sucessão presidencial de 2010. Correntes do partido defendem que o PT tenha um candidato próprio na eleição de 2010. O debate dessa proposta contraria os interesses do Planalto.

Em público, o presidente Lula declara que tem preferência por uma candidatura única dos partidos de coalizão para 2010 e que aceita apoiar um nome de fora do PT.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página