Publicidade
Publicidade
06/06/2002
-
10h47
WLADIMIR GRAMACHO
da Folha de S.Paulo
O relator da CPI do Banespa, deputado Robson Tuma (PFL-SP), não apontou os ex-governadores paulistas Orestes Quércia (PMDB) e Luiz Antônio Fleury Filho (PTB) como responsáveis por irregularidades que determinaram a intervenção do Banco Central (BC), em 1994, no antigo banco estadual de São Paulo.
Nas 374 páginas do relatório, entregue ontem aos congressistas da comissão, as acusações se dirigiram a ex-dirigentes do BC, que teriam agido ilegalmente ao decretarem a intervenção no Banespa, e às empresas e instituições que participaram do processo de privatização do banco.
Sob críticas, Fleury Filho, atualmente deputado federal por São Paulo, foi o presidente da CPI do Banespa. "Em momento nenhum, o deputado Fleury pediu-me que deixasse de fazer algo", esquivou-se o relator Robson Tuma, ao apresentar seu relatório preliminar. A votação deve ficar para a próxima semana.
Segundo Tuma, "Fleury não está citado [no relatório], mas há dúvidas sobre a gestão frouxa [ocorrida no Banespa]. Esta CPI não pretende passar nenhum atestado de correção para ex-administradores, governadores ou secretários de Estado".
Citação nominal mereceu o ex-presidente do Banespa Carlos Augusto Meinberg, a mais importante autoridade estadual denunciada no relatório. O ex-dirigente teria demorado a informar ao então governador, Fleury Filho, a intervenção do BC.
Relator de CPI do Banespa exime Quércia e Fleury
Publicidade
da Folha de S.Paulo
O relator da CPI do Banespa, deputado Robson Tuma (PFL-SP), não apontou os ex-governadores paulistas Orestes Quércia (PMDB) e Luiz Antônio Fleury Filho (PTB) como responsáveis por irregularidades que determinaram a intervenção do Banco Central (BC), em 1994, no antigo banco estadual de São Paulo.
Nas 374 páginas do relatório, entregue ontem aos congressistas da comissão, as acusações se dirigiram a ex-dirigentes do BC, que teriam agido ilegalmente ao decretarem a intervenção no Banespa, e às empresas e instituições que participaram do processo de privatização do banco.
Sob críticas, Fleury Filho, atualmente deputado federal por São Paulo, foi o presidente da CPI do Banespa. "Em momento nenhum, o deputado Fleury pediu-me que deixasse de fazer algo", esquivou-se o relator Robson Tuma, ao apresentar seu relatório preliminar. A votação deve ficar para a próxima semana.
Segundo Tuma, "Fleury não está citado [no relatório], mas há dúvidas sobre a gestão frouxa [ocorrida no Banespa]. Esta CPI não pretende passar nenhum atestado de correção para ex-administradores, governadores ou secretários de Estado".
Citação nominal mereceu o ex-presidente do Banespa Carlos Augusto Meinberg, a mais importante autoridade estadual denunciada no relatório. O ex-dirigente teria demorado a informar ao então governador, Fleury Filho, a intervenção do BC.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice