Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/10/2007 - 13h24

CCJ adia criação de regimento para Conselho de Ética do Senado

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado adiou para a semana que vem a votação do projeto de resolução que cria o regimento do Conselho de Ética do Senado. Os senadores pediram vista coletiva ao relatório do senador Valter Pereira (PMDB-MS), o que na prática adia a discussão da matéria por cinco dias.

A comissão decidiu elaborar normas para regulamentar o Conselho de Ética já que o regimento interno do Senado não estabelece regras específicas para o órgão --o que abre brechas para uma série de manobras em favor de senadores investigados. A decisão de criar o regimento do conselho surgiu em meio às discussões sobre os processos contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

"Eu me inspirei nessa situação. Eu sentia falta de um regimento. Sem um código, é difícil conduzir os trabalhos pelo sabor das pessoas. Sem o código, poderíamos continuar funcionando, mas as precariedades continuariam aí", disse Pereira.

Se o texto do peemedebista for aprovado, os integrantes do conselho que respondem a processos criminais e administrativos na Justiça terão que ser afastados do órgão. O regimento também prevê o afastamento da presidência de comissões e da Mesa Diretora do Senado parlamentares investigados pelo Conselho de Ética.

Outra mudança prevê que o relator dos processos no conselho não poderá ser do mesmo partido do acusado, nem das legendas que apresentaram a representação contra o senador em questão. Além disso, o texto estabelece que a Mesa Diretora do Senado poderá apenas examinar aspectos técnicos dos pedidos de abertura de processo no conselho, sem entrar no mérito da representação.

Pelo texto, a Mesa terá apenas o prazo de três dias para decidir sobre a representação contra um parlamentar --ao contrário do que ocorreu em processos contra Renan. O texto de Pereira estabelece, ainda, que a representação contra senadores poderá somente abordar atos cometidos durante o mandato do senador.

O corregedor do Senado também não poderá ocupar os cargos de presidente e vice-presidente do Conselho de Ética, nem assumir a função de relator. Segundo o texto de Pereira, as reuniões que tratem de sigilo bancário, fiscal, telefônico, da intimidade de pessoas ou interesse de menor de idade serão secretas, mas as demais, abertas.

Para a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), é necessário ao Senado neste momento fixar regras para o conselho. "O pessoal fica solto sem regimento. O conselho, dessa forma, abre espaço para o vácuo e o casuísmo", afirmou.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br

Comentários dos leitores
Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h27
Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h27
E o pior de tudo é que se juntarmos todos eles ainda estaria longe de se formar uma pessoa digna. sem opinião
avalie fechar
Wilson Carvalho (32) 19/10/2009 16h30
Wilson Carvalho (32) 19/10/2009 16h30
Nós aqui do POVÃO tambe´m temos nossos cinco candidatos a presiência..
1) O Coveiro do Cemitério Araça (adora enterrar o povão na lama)
2) O mendigo que mora debaixo da ponte (tá cheio de atanto "papelão")
3) Meu cachorro Rex (Late mas não morde)
4) Minha sogra (vai com Deus...não aceito devoluções)
5) O Papagaio Louro de meu vizinho (fala...fala mas nem sabe o que tá falando)
Mas se faltar mais um suplente...Nós aqui temos a solução.
Vamos contratar todosos nossos parentes para "nos dar uma forcinha"...De quebra cadaum devolverá 30% de seus vencimentos brutos em espécia....
Isso sim que é política...
M-A-R-A-V-I-L-H-A
sem opinião
avalie fechar
Wilson Carvalho (32) 16/08/2009 16h53
Wilson Carvalho (32) 16/08/2009 16h53
Vote nulo...ou melhor...nem compareça as urnas....
Perder tempo com estes canalhas????
Nunca mais!
Prefiro uma revolução ARMADA!
2 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (2197)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página