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Almeida Lima diz que não acatará prazo para concluir investigações do caso Renan
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O senador Almeida Lima (PMDB-SE), relator do quarto processo contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) no Conselho de Ética da Casa, disse nesta quinta-feira que não pretende acatar o prazo de 2 de novembro para concluir as investigações do caso --que liga o presidente do Senado a um suposto esquema de desvio de recursos em ministérios chefiados pelo PMDB.
"Não aceito prazo de ninguém, não pedi para ser relator de nada. O prazo é meu, da minha consciência, do meu trabalho", disse o senador que é um dos principais aliados de Renan no Senado.
O dia 2 de novembro foi fixado pela oposição como prazo máximo para que o Conselho de Ética conclua o terceiro e quarto processos contra Renan. Se a data não for seguida à risca, DEM, PSDB e alguns parlamentares governistas prometem paralisar todas as atividades da Casa Legislativa.
Lima disse que "pode até concluir" as investigações antes do prazo, mas sem qualquer compromisso com o ultimato da oposição. "Isso não quer dizer que aceito prazo do governo nem da oposição. O prazo pode valer para outros, mas para mim não." Ele não deve concluir as investigações até o dia 2, uma vez que ainda não recebeu o processo contra Renan. "Preciso ler para dar início aos trabalhos", revelou.
O peemedebista foi escolhido para relatar o processo pelo presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO) --que nega ter agido para beneficiar o presidente do Senado. Lima já relatou, ao lado dos senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS), o primeiro processo contra Renan no conselho.
Enquanto os dois relatores recomendaram a cassação de Renan, Lima apresentou um texto em separado para recomendar a absolvição do peemedebista. O texto de Lima foi derrotado no conselho, mas o plenário do Senado absolveu o presidente da Casa em votação e sessão secretas há um mês.
Laranjas
Ao contrário de Lima, o senador Jefferson Peres (PDT-AM) --relator do terceiro processo contra Renan-- disse que espera concluir seus trabalhos até o dia 2. Peres recebeu nesta quinta-feira do corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), a transcrição do depoimento do usineiro João Lyra e do empresário Luiz Carlos Barreto.
Lyra revelou as denúncias contra Renan, a quem acusa de usar laranjas para comprar um grupo de comunicação em Alagoas. O usineiro disse ser sócio oculto de Renan na compra dos veículos de comunicação, com o uso de laranjas na operação, entre eles o empresário Tito Uchôa.
Barreto, por sua vez, teria vendido emissoras de rádio a Renan junto com o empresário Nazário Pimentel. O corregedor ouviu Lyra e Barreto em depoimentos colhidos em Alagoas, em uma das diligências do senador durante as investigações da corregedoria sobre as denúncias contra Renan.
Tuma ainda encaminhou a Peres projetos de decreto legislativo do Senado que autorizaram a concessão às rádios supostamente adquiridas por Renan. O material foi reunido pelo corregedor em meio às investigações que realizou em Alagoas, quando surgiram as denúncias contra o presidente do Senado.
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1) O Coveiro do Cemitério Araça (adora enterrar o povão na lama)
2) O mendigo que mora debaixo da ponte (tá cheio de atanto "papelão")
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Vamos contratar todosos nossos parentes para "nos dar uma forcinha"...De quebra cadaum devolverá 30% de seus vencimentos brutos em espécia....
Isso sim que é política...
M-A-R-A-V-I-L-H-A
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Perder tempo com estes canalhas????
Nunca mais!
Prefiro uma revolução ARMADA!
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