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Pará fecha acordo com MST para indenizar sobreviventes do massacre do Carajás
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da Folha Online
O governo do Pará e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) firmaram um acordo para indenizar 30 sobreviventes do massacre do Eldorado do Carajás (PA), ocorrido em 1996, quando 19 sem-terra morreram em confronto com a polícia.
O acordo prevê indenização de R$ 20 mil para cada um dos 30 sobreviventes e a garantia de elaboração de projeto de lei que autorizará o pagamento de pensão mensal de um salário mínimo --R$ 380-- para cada, além de assistência médica através do SUS (Sistema Único de Saúde).
Segundo a Procuradoria-Geral do Estado, o acordo foi assinado na última terça-feira e prevê o pagamento das indenizações no ano que vem.
O acordo coloca em prática decreto da governadora Ana Júlia Carepa que estabelece critérios para pagamento das indenizações por danos morais e determina a criação de uma comissão para avaliar cada caso.
Segundo a assessoria de Ana Júlia, ao todo 50 vítimas do massacre serão indenizadas pelo governo do Estado. Em 2005, um grupo de 20 sobreviventes conseguiu na Justiça indenização de mais de R$ 1,2 milhão. Com a decisão, cada vítima receberá entre R$ 30 mil e R$ 90 mil, além de pensão de 1,5 salário mínimo.
Segundo o MST, essas primeiras indenizações ainda não foram pagas pelo Estado. A assessoria da governadora explicou que a verba para pagamento dessas 20 indenizações está prevista no Orçamento do Estado para para 2008.
Em 17 de abril de 1996, 19 sem-terra ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) morreram e 69 ficaram feridos em confronto com a Polícia Militar. Os policiais foram acionados para desobstruir uma estrada bloqueada pelos agricultores. No episódio, 12 PMs ficaram feridos.
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Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
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Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
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