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10/07/2002
-
16h43
da Folha Online
O presidente da OAB-SP, Carlos Miguel Aidar, divulgou hoje nota oficial solidarizando-se com o ex-ministro Miguel Reale Júnior, que pediu demissão do Ministério da Justiça diante do recuo do presidente da Fernando Henrique Cardoso de intervir no Espírito Santo.
Veja a íntegra da nota:
"A Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo, vem manifestar ao Professor Miguel Reale Júnior irrestrita solidariedade pela oportuna e corajosa atitude de afastar-se do Ministério da Justiça, ante o surpreendente e inexplicável recuo do presidente Fernando Henrique Cardoso quanto à já decidida intervenção no Espírito Santo.
A exemplo de toda a Nação, perplexa e estarrecida, a Advocacia também não consegue compreender a insólita medida governamental, nesta aflitiva quadra da vida do país, induvidosamente nas mãos do crime organizado, ao desdizer-se, após haver admitido a necessidade da intervenção, tal como, publicamente, também o fizera o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro.
A decisão do Professor Miguel Reale Júnior, ora irrestritamente apoiada, e que outra não poderia ter sido, a par de coerente, com os princípios éticos e morais que exortam sua personalidade, constitui inequívoco alerta para a desencontrada conduta do governo no enfrentamento da criminalidade crescente, conduzindo o País por rumos perigosamente indesejáveis.
Carlos Miguel Aidar
Presidente da OAB SP"
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OAB-SP solidariza-se com ex-ministro Miguel Reale Júnior
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O presidente da OAB-SP, Carlos Miguel Aidar, divulgou hoje nota oficial solidarizando-se com o ex-ministro Miguel Reale Júnior, que pediu demissão do Ministério da Justiça diante do recuo do presidente da Fernando Henrique Cardoso de intervir no Espírito Santo.
Veja a íntegra da nota:
"A Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo, vem manifestar ao Professor Miguel Reale Júnior irrestrita solidariedade pela oportuna e corajosa atitude de afastar-se do Ministério da Justiça, ante o surpreendente e inexplicável recuo do presidente Fernando Henrique Cardoso quanto à já decidida intervenção no Espírito Santo.
A exemplo de toda a Nação, perplexa e estarrecida, a Advocacia também não consegue compreender a insólita medida governamental, nesta aflitiva quadra da vida do país, induvidosamente nas mãos do crime organizado, ao desdizer-se, após haver admitido a necessidade da intervenção, tal como, publicamente, também o fizera o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro.
A decisão do Professor Miguel Reale Júnior, ora irrestritamente apoiada, e que outra não poderia ter sido, a par de coerente, com os princípios éticos e morais que exortam sua personalidade, constitui inequívoco alerta para a desencontrada conduta do governo no enfrentamento da criminalidade crescente, conduzindo o País por rumos perigosamente indesejáveis.
Carlos Miguel Aidar
Presidente da OAB SP"
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