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Valter Pereira e Leomar Quintanilha desistem de disputar presidência do Senado
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Os senadores Valter Pereira (PMDB-MS) e Leomar Quintanilha (PMDB-TO) retiraram suas candidaturas à presidência do Senado para apoiar o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) na disputa.
O senador Neuto de Conto (PMDB-SC) foi o único peemedebista a manter sua candidatura entre os quatro que haviam formalizado a entrada na disputa, assim como o senador Pedro Simon (PMDB-RS) --que não chegou a se inscrever oficialmente para concorrer ao cargo, mas foi lançado por um grupo suprapartidário de senadores.
Em reunião que se estendeu por parte da noite desta segunda-feira, os peemedebistas avaliaram que Garibaldi é o candidato com maior força na disputa --por isso Pereira e Quintanilha decidiram abrir mão das candidaturas em favor do senador.
Conto resiste a desistir de concorrer à presidência do Senado, mas a Folha Online apurou que o peemedebista também vai desistir de concorrer ao cargo durante a reunião da bancada que se realiza nesta terça-feira. "Pelas forças que estão se juntando, com o apoio do senador José Sarney [PMDB-AP], tudo isso nos faz acreditar que o senador Garibaldi será eleito pela bancada", afirmou Conto.
O PMDB caminha para sacramentar o nome de Garibaldi como indicado para presidir o Senado. A ala oposicionista do partido vai insistir, durante a reunião da bancada, no nome de Simon --que também teria o apoio de partidos da oposição.
Um dos principais articuladores da campanha de Garibaldi, Sarney disse que a decisão será da bancada. "Todos os companheiros são dignos de ocupar a presidência", desconversou Sarney.
Conselhos
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que renunciou à presidência do Senado na semana passada, evitou revelar quem será seu candidato. Ao chegar para a reunião do PMDB, disse apenas que vai seguir a determinação da bancada. "Aquele que for um bom nome dentro da bancada será o nosso candidato", afirmou.
Renan evitou dar conselhos ao seu sucessor, mas disse que o novo presidente do Senado terá que "conviver com todas as forças da Casa" e trabalhar para aprovar as reformas que vão chegar para a análise dos parlamentares.
O peemedebista reiterou sua inocência na série de denúncias que enfrentou no Conselho de Ética do Senado. "Têm os que sofrem justamente e injustamente. Ninguém se submeteu ao que me submeti. Fui absolvido duas vezes no plenário, isso é inédito." E continuo desafiando: se tivessem alguma prova contra mim teriam apresentado."
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PT e o Lula querem mais e mais!
Gostaram de ser patrão e pelo jeito, não irão sair mais da mamata.
[]s
Eduardo.
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