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Oposição aceita votar DRU amanhã, mas impõe condições ao governo
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A oposição sinalizou nesta terça-feira que vai fechar acordo com o governo para a votação da DRU (Desvinculação das Receitas da União) no plenário do Senado, em segundo turno, nesta quarta-feira. Apesar do DEM e do PSDB terem imposto uma série de condições ao governo para a aprovação da DRU, os dois partidos só estão dispostos a trabalhar pelo adiamento da votação se o governo se precipitar no anúncio de medidas para compensar o fim da CPMF.
"Com a DRU, o governo fecha as contas de 2008. A oposição quer o compromisso de que não haverá nenhuma surpresa fiscal depois da aprovação da DRU", disse o presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ).
A oposição condiciona a votação da DRU ao compromisso do governo de não recriar a CPMF. Além disso, tucanos e democratas querem a certeza de que não haverá aumento de impostos. Os dois partidos também não querem ser apontados pelo governo como responsáveis pelo "caos econômico" supostamente provocado pelo fim da CPMF.
"O governo não sabe o que quer, o que vai fazer, ainda está pedalando. Nós precisamos saber exatamente o que eles vão fazer, o que vão propor, se vem novo imposto por aí para sabermos como agir. Isso será feito no momento oportuno e esse momento não é agora", afirmou o senador do PSDB, Sérgio Guerra (PE).
Os presidentes do DEM e PSDB se reuniram nesta terça-feira para discutir a estratégia que será adotada pelos partidos na votação da DRU e no diálogo futuro com o governo.
Os dois mantiveram o discurso de que o governo será responsável pela boa relação com a oposição no Senado, caso não adote medidas "radicais" para a compensação da CPMF.
Pacote
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne amanhã com o conselho político para discutir o pacote de medidas compensatórias. Com a extinção da CPMF, o governo deixará de arrecadar R$ 40 bilhões em 2008.
No entanto, as medidas só devem ser anunciadas depois da votação, em segundo turno, da prorrogação da DRU (Desvinculação das Receitas da União) --mecanismo que permite que o governo gaste livremente 20% das receitas vinculadas, aquelas com destinação obrigatória.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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