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12/08/2002
-
18h53
da Agência Folha, em Salvador
Cerca de 15 entidades do movimento negro participam hoje à tarde, em Salvador, de uma manifestação contra o presidenciável Ciro Gomes, uma semana depois de o candidato da Frente Trabalhista se recusar a ceder o microfone para o estudante Rafael Santos, em debate na UnB (Universidade de Brasília).
Durante a manifestação _uma passeada do Campo Grande à praça da Sé (centro)_, as entidades também vão distribuir à população um manifesto pedindo boicote à candidatura do ex-governador cearense.
"Ciro Gomes demonstrou que não merece o voto dos negros, ao responder de forma irônica e grosseira a um estudante", disse Ivonei Pires, 36, coordenador estadual do MNU (Movimento Negro Unificado).
Na terça-feira passada, quando se discutia o sistema de cotas para negros nas universidades públicas no "Fórum Brasil em Questão - a Universidade e as Eleições Presidenciais", na UnB, o candidato do PPS impediu o estudante Santos de externar a sua opinião e disse que dar voz a ele, quando as regras não previam isso, apenas reforçaria o racismo.
Além da manifestação, que terá as presenças dos dois principais blocos afros da Bahia (Olodum e Ilê Ayiê), o MNU também disse que vai ingressar na Justiça com uma ação contra Ciro Gomes. "Nossos advogados entendem que houve crime de racismo", disse Pires.
Hoje à tarde, o MNU da Bahia iniciou a postagem de cartas para todas as entidades que lutam pela igualdade racial no Brasil, solicitando que os seus integrantes façam campanha contra Ciro.
Movimento negro pede boicote a Ciro Gomes
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Cerca de 15 entidades do movimento negro participam hoje à tarde, em Salvador, de uma manifestação contra o presidenciável Ciro Gomes, uma semana depois de o candidato da Frente Trabalhista se recusar a ceder o microfone para o estudante Rafael Santos, em debate na UnB (Universidade de Brasília).
Durante a manifestação _uma passeada do Campo Grande à praça da Sé (centro)_, as entidades também vão distribuir à população um manifesto pedindo boicote à candidatura do ex-governador cearense.
"Ciro Gomes demonstrou que não merece o voto dos negros, ao responder de forma irônica e grosseira a um estudante", disse Ivonei Pires, 36, coordenador estadual do MNU (Movimento Negro Unificado).
Na terça-feira passada, quando se discutia o sistema de cotas para negros nas universidades públicas no "Fórum Brasil em Questão - a Universidade e as Eleições Presidenciais", na UnB, o candidato do PPS impediu o estudante Santos de externar a sua opinião e disse que dar voz a ele, quando as regras não previam isso, apenas reforçaria o racismo.
Além da manifestação, que terá as presenças dos dois principais blocos afros da Bahia (Olodum e Ilê Ayiê), o MNU também disse que vai ingressar na Justiça com uma ação contra Ciro Gomes. "Nossos advogados entendem que houve crime de racismo", disse Pires.
Hoje à tarde, o MNU da Bahia iniciou a postagem de cartas para todas as entidades que lutam pela igualdade racial no Brasil, solicitando que os seus integrantes façam campanha contra Ciro.
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