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16/01/2008 - 21h07

Múcio diz que Lobão assume sem resistências e terá carta branca para nomear

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) afirmou nesta quarta-feira que o recém-nomeado ministro Edison Lobão (Minas e Energia) terá "carta branca" para fazer nomeações. Segundo Múcio, a oficialização do peemedebista deve ser contabilizada como uma vitória para a base aliada que apóia o governo. Múcio negou que Lobão assuma com resistências por parte da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

"Em hipótese alguma há resistências [por parte de Dilma]. [Este] é um governo de parceria. Todos têm respeito pela trajetória e habilidade política do ministro Edison Lobão", afirmou Múcio, que concedeu entrevista ao lado de Lobão, no Palácio do Planalto, logo após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializar o convite.

Internamente, interlocutores contam que Dilma criticou a indicação de Lobão por considerá-lo despreparado para uma área que ela julga técnica.

Ao ser questionado sobre os limites de poder de Lobão, Múcio afirmou que ele terá liberdade para fazer substituições e nomeações, mas com limites. "Todos têm carta branca para nomeações, mas passam pelo presidente da República", disse ele.

Indicado pelo PMDB na semana passada, Lobão foi oficialmente confirmado ministro na noite desta quarta-feira. Segundo Múcio, essa nomeação do peemedebista deve ser compreendida como uma vitória para a base aliada que apóia o Planalto.

"É um dia de vitória da base aliada. O presidente acatou [a sugestão do PMDB] e respeitou [a indicação] e convidou [Lobão] e ele aceitou", afirmou Múcio. De acordo com ele, as negociações em torno dos demais cargos que envolvem os outros partidos que apóiam o governo terão prosseguimento.

Anteriormente, Múcio havia afirmado que sua expectativa é concluir as "demandas" das legendas aliadas até o final do mês. "Existem entraves burocráticos que estão sendo resolvidos", disse. A idéia é começar o ano legislativo, sem pendências com os partidos que apóiam o Planalto no Congresso.

Comentários dos leitores
Reginaldo Carvalho (76) 19/02/2008 09h14
Reginaldo Carvalho (76) 19/02/2008 09h14
Dar ao filho a suplência do senado demonstra, o pai, estar mais preocupado em manter a boa vida do filho do trabalhar pelo país. Garanto, se deixassem, acomodaria toda a família em repartições públicas, ou próximo a ele para "assessorá-lo". Realmente a política desse país está um nojo. Vale lembrar que os lobãos acima são crias do José Sarney, Até quando, gente, aguentaremos essa canalhice ? A minha consolação é que ainda há homens sérios nesse país como o Rolando Boldrin. Vale a pena ouvir sua mensagem neste video . http://www.rolandoboldrin.com.br/video. sem opinião
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Luiz Stephano De Módena (1226) 19/02/2008 01h15
Luiz Stephano De Módena (1226) 19/02/2008 01h15
GUARUJA / SP
Deixar o DEM tudo bem, desde que expulso conforme solititação do Dep. Onix, sem acordão, que o mandato de Lobão Filho, seja devidamente reinvindicado pelo partido junto ao TSE.
É o mínimo que se espera.
106 opiniões
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Antonio Fouto Dias (2079) 18/02/2008 21h04
Antonio Fouto Dias (2079) 18/02/2008 21h04
Lobão Filho, vinte anos de filiação partidária no PFL, hoje DEM., de repente tem oportunidade de exercer o mandato de Senador da República, sem ter recebido um só voto e deixa o partido. Certamente seguirá o mesmo rumo de seu pai, que ingressou no PMDB, por puro interesse, uma vez que se continuasse no DEM, jamais seria ministro, neste governo. Creio que Lobão Filho irá para um outro partido, também da base aliada, afinal, creio que não se oporia a decisões do próprio pai. 1 opinião
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