Coligação de Alckmin quer que STF reabra caso sobre compra de dossiê contra tucanos

A coligação "Por um Brasil decente" (PSDB/PFL), que lançou a candidatura do tucano Geraldo Alckmin à Presidência nas eleições de 2006, quer que o STF (Supremo Tribunal Federal) julgue um pedido de reabertura do caso sobre a suposta compra de um dossiê que vincularia políticos do PSDB à máfia dos sanguessugas. O pedido consta em um agravo de instrumento protocolado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por advogados da coligação.

O plenário do TSE já julgou improcedente a acusação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros integrantes do PT de tentativa de compra do suposto dossiê e determinou o arquivamento de um pedido para ouvir testemunhas.

Para a coligação, ao julgar improcedente o pedido o TSE não analisou todos documentos referente à atuação do atual presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (PT), do petista Valdebran Padilha, do assessor da campanha presidencial petista Gedimar Passos e do ex-assessor da Presidência Freud Godoy.

Em dezembro do ano passado, o presidente do TSE, ministro Marco Aurélio, negou o envio da representação ao STF. No novo pedido, a coligação pede novamente que o processo chegue ao Supremo, alegando que houve "gritante negativa de prestação jurisdicional, redundando em direta e manifesta violação ao texto constitucional".