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10/09/2002
-
20h31
da Folha Online
O candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes, mantém a estratégia de atacar seu principal adversário, o tucano José Serra, para quem perdeu o segundo lugar nas intenções de voto, segundo a última pesquisa do instituto Datafolha.
Desta vez, o candidato da Frente Trabalhista preferiu utilizar a sua página na internet para acusar Serra de enriquecimento ilícito.
O site de Ciro utiliza o artigo do jornalista Sebastião Nery, entitulado "De como Serra era pobre e ficou rico", publicado na "Tribuna da Imprensa", para falar do processo movido por Serra contra o ministro do STM (Superior Tribunal Militar), Flavio Flores da Cunha Bierrenbach, que acusou o tucano de "enriquecimento ilícito".
Bierrenbach declarou à imprensa que Serra entrou pobre na Secretaria de Planejamento, do então governador de São Paulo, Franco Montoro, e saiu rico.
De acordo com o site de Ciro, depois de processado, Bierrenbach pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal de Serra para provar o "galopante e inexplicável enriquecimento" do tucano. Mas Serra "impetrou e conseguiu um mandado de segurança que impediu a revelação de suas contas. O processo foi engavetado".
O artigo conta a trajetória política de Serra: "menino pobre, filho de feirante, no golpe de 64, com 22 anos, foi para a Bolívia, depois Chile e Estados Unidos, sempre com bolsas de estudo, e estudou até voltar em 79 para ensinar na Universidade de Campinas, com modesto salário de professor. Da universidade, saiu para o governo Montoro, elegeu-se deputado em 86 e 90, em 94 senador, foi ministro do Planejamento de Fernando Henrique e em 99 da Saúde, sempre em atividades públicas e ganhando salários públicos".
Na internet, Ciro questiona por meio do artigo publicado na "Tribuna da Imprensa" como Serra pode comprar "sua faustosa casa nos Jardins paulistas e outros bens, adquiridos com os minguados salários públicos nacionais".
Na semana passada, o candidato a vice de Ciro, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, o Paulinho, desafiou Serra a quebrar seu sigilo bancário, fiscal e telefônico. "Eu já autorizei a quebra do meu sigilo. Quero ver se o Serra tem coragem de fazer isso", disse Paulinho ao deixar depoimento no Ministério Público Federal, que investiga a suposta compra superfaturada da fazenda Ceres, em Piraju (SP), pela Força Sindical, presidida pelo vice de Ciro.
Leia mais no especial Eleições 2002
Site de Ciro acusa Serra de enriquecimento ilícito
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes, mantém a estratégia de atacar seu principal adversário, o tucano José Serra, para quem perdeu o segundo lugar nas intenções de voto, segundo a última pesquisa do instituto Datafolha.
Desta vez, o candidato da Frente Trabalhista preferiu utilizar a sua página na internet para acusar Serra de enriquecimento ilícito.
O site de Ciro utiliza o artigo do jornalista Sebastião Nery, entitulado "De como Serra era pobre e ficou rico", publicado na "Tribuna da Imprensa", para falar do processo movido por Serra contra o ministro do STM (Superior Tribunal Militar), Flavio Flores da Cunha Bierrenbach, que acusou o tucano de "enriquecimento ilícito".
Bierrenbach declarou à imprensa que Serra entrou pobre na Secretaria de Planejamento, do então governador de São Paulo, Franco Montoro, e saiu rico.
De acordo com o site de Ciro, depois de processado, Bierrenbach pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal de Serra para provar o "galopante e inexplicável enriquecimento" do tucano. Mas Serra "impetrou e conseguiu um mandado de segurança que impediu a revelação de suas contas. O processo foi engavetado".
O artigo conta a trajetória política de Serra: "menino pobre, filho de feirante, no golpe de 64, com 22 anos, foi para a Bolívia, depois Chile e Estados Unidos, sempre com bolsas de estudo, e estudou até voltar em 79 para ensinar na Universidade de Campinas, com modesto salário de professor. Da universidade, saiu para o governo Montoro, elegeu-se deputado em 86 e 90, em 94 senador, foi ministro do Planejamento de Fernando Henrique e em 99 da Saúde, sempre em atividades públicas e ganhando salários públicos".
Na internet, Ciro questiona por meio do artigo publicado na "Tribuna da Imprensa" como Serra pode comprar "sua faustosa casa nos Jardins paulistas e outros bens, adquiridos com os minguados salários públicos nacionais".
Na semana passada, o candidato a vice de Ciro, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, o Paulinho, desafiou Serra a quebrar seu sigilo bancário, fiscal e telefônico. "Eu já autorizei a quebra do meu sigilo. Quero ver se o Serra tem coragem de fazer isso", disse Paulinho ao deixar depoimento no Ministério Público Federal, que investiga a suposta compra superfaturada da fazenda Ceres, em Piraju (SP), pela Força Sindical, presidida pelo vice de Ciro.
Leia mais no especial Eleições 2002
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