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Lula chama ministra Nilcéia Freire de Matilde em cerimônia para homenagear mulheres
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que o principal avanço na legislação no que se refere às mulheres foi a aprovação da Lei Maria da Penha --que pune com mais rigor a violência doméstica. Mas o presidente advertiu: "Muita gente apanha em silêncio [no país]".
Lula afirmou ainda que a intenção do governo é aumentar em 30% as empregadas domésticas com carteira assinada e que o mesmo percentual deve ser reservado a empregos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Lula defendeu o combate à violência doméstica como meta a ser alcançada. "No submundo da violência nem toda [violência] é denunciada. Muita gente apanha em silêncio", afirmou o presidente, durante cerimônia em que lançou 2º Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, no Palácio do Planalto.
Ato falho
Bem-humorado, o presidente fez piada e brincou com os presentes durante a cerimônia em homenagem às mulheres. Porém, cometeu um ato falho ao se referir à ministra Nilcéia Freire (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres) chamando-a de "Matilde" --numa referência à ex-ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) que deixou o governo sob denúncia de uso irregular de cartões corporativos. Rapidamente, Lula consertou chamando a auxiliar pelo nome correto.
Ao falar para uma platéia basicamente feminina, Lula sugeriu que Nilcéia pressione deputados e senadores para que passem a encaminhar emendas ao Orçamento que beneficiem sua pasta.
A sugestão do presidente provocou gargalhadas entre os presentes, uma vez que o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e integrantes da bancada feminina compareceram em peso à solenidade.
Após a recomendação sobre o Orçamento, o presidente resolveu provocar o ministro Paulo Bernardo (Planejamento). "Eu tenho o coração mole, mas o Paulo Bernardo tem o coração duro", brincou Lula. "Acho que a presidência da República é que amolece o coração das pessoas", reagiu Bernardo.
Avanços
O plano, lançado hoje, define entre as metas o combate à discriminação, inclusive sobre orientação sexual.
Segundo o governo, a partir da Lei Maria da Penha, o Brasil passou a ser o 18º país da América Latina e Caribe a contar com uma legislação específica de combate à violência contra a mulher.
Pelos números da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, nos oito meses após a sanção da Lei Maria da Penha, foram instaurados 32.630 inquéritos, uma média de 177 por DEAM (delegacias especializadas de atendimento da mulher).
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Pela lógica, as fichas para corrupção do PT vem da éra FHC ou Serra?
Uma equação um tanto estranha para justificar as falcatruas do PT.
A culpa é de Serra entao?
[]s
Eduardo.
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Ainda veremos muito tucano e demos pfl na cadeia e o povo paulista, mineiro, gaúcho pedindo desculpas por tamanha ignorância...!!!
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