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18/09/2002
-
14h04
da Folha Online
O PT conseguiu ontem, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), proibir José Serra (PSDB) de fazer na TV a associação entre um discurso do presidente nacional do PT, José Dirceu, com uma agressão que o governador Mário Covas sofreu em 2000, mas o site do tucano continua a explorar a história.
Em seu destaque principal, cujo título é "Caso Covas: PT se faz de vítima mesmo quando é o agressor", a página de Serra pergunta: "Por que José Dirceu não vem a público e simplesmente pede desculpas a Covas?".
Na nota, afirma que "manifestantes grevistas do PT agrediram Mário Covas" e que "gosta também de posar de vítima mesmo quando é o agressor". Em seguida, cobra de Dirceu um pedido de desculpas que "já deveria ter feito naquela época".
Das 13 notas que constavam da seção "Últimas notícias" do site de Serra até 12h10, 8 se recebem o título "Caso Covas". Todas trazem reproduções de reportagens, editoriais e artigos da época.
Entre elas, porém, não há a reprodução da resposta de Dirceu às acusações, publicada na seção "Tendências/Debates" da Folha de S.Paulo na edição de 08/06/2000.
Ali, o presidente do PT diz que "as principais lideranças dos acampados na praça da República pertencem a organizações que não respondem ao comando de entidades representativas de servidores estaduais da educação e muito menos ao comando do PT. Ao contrário, fazem oposição à Apeoesp e ao PT".
Dirceu diz ainda que, ao acusá-lo "de incitar a violência, Covas comete uma violência moral comparável à violência física que sofreu". "Com o agravante de que eu não posso me defender com os mesmos recursos de um governo de Estado", completa ele.
As outras cinco notas do site de Serra, que não falam de Covas, são dedicadas a ataques a Lula, como a citação a Santo André, escolhido padroeiro da campanha de Serra e uma referência às denúncias de coleta de propina do PT na cidade de mesmo nome, e uma reprodução de uma reportagem em que o próprio Serra ataca Lula. Até agora, o candidato vinha sendo poupado de exercer esse papel.
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Veja também o especial Eleições 2002
Proibido de divulgar propaganda, Serra usa site para atacar PT
GUSTAVO HENRIQUE RUFFOda Folha Online
O PT conseguiu ontem, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), proibir José Serra (PSDB) de fazer na TV a associação entre um discurso do presidente nacional do PT, José Dirceu, com uma agressão que o governador Mário Covas sofreu em 2000, mas o site do tucano continua a explorar a história.
Em seu destaque principal, cujo título é "Caso Covas: PT se faz de vítima mesmo quando é o agressor", a página de Serra pergunta: "Por que José Dirceu não vem a público e simplesmente pede desculpas a Covas?".
Na nota, afirma que "manifestantes grevistas do PT agrediram Mário Covas" e que "gosta também de posar de vítima mesmo quando é o agressor". Em seguida, cobra de Dirceu um pedido de desculpas que "já deveria ter feito naquela época".
Das 13 notas que constavam da seção "Últimas notícias" do site de Serra até 12h10, 8 se recebem o título "Caso Covas". Todas trazem reproduções de reportagens, editoriais e artigos da época.
Entre elas, porém, não há a reprodução da resposta de Dirceu às acusações, publicada na seção "Tendências/Debates" da Folha de S.Paulo na edição de 08/06/2000.
Ali, o presidente do PT diz que "as principais lideranças dos acampados na praça da República pertencem a organizações que não respondem ao comando de entidades representativas de servidores estaduais da educação e muito menos ao comando do PT. Ao contrário, fazem oposição à Apeoesp e ao PT".
Dirceu diz ainda que, ao acusá-lo "de incitar a violência, Covas comete uma violência moral comparável à violência física que sofreu". "Com o agravante de que eu não posso me defender com os mesmos recursos de um governo de Estado", completa ele.
As outras cinco notas do site de Serra, que não falam de Covas, são dedicadas a ataques a Lula, como a citação a Santo André, escolhido padroeiro da campanha de Serra e uma referência às denúncias de coleta de propina do PT na cidade de mesmo nome, e uma reprodução de uma reportagem em que o próprio Serra ataca Lula. Até agora, o candidato vinha sendo poupado de exercer esse papel.
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