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07/10/2002
-
08h59
da Folha de S.Paulo
Horas antes de as primeiras urnas o apontarem como deputado federal mais votado do país na história, Enéas Carneiro já havia garantido pelo menos um primeiro lugar: o do voto mais cedo.
Sua vasta barba negra e o par de óculos fundos e quadrados abriram as portas do Centro Universitário Ibero-Americano, em São Paulo, quase 20 minutos antes das 8h, horário do início das votações.
Calça, paletó e gravata pretos, o candidato do Prona se plantou na frente da 52ª seção eleitoral, onde vota. Quando abriram os portões da universidade, para os demais eleitores, estava na pole position.
Enéas votou tão rápido quanto fala em seus programas de TV, espécie de marca registrada de sua incomum carreira política. Saiu da sala com acenos, sorrisos e autógrafos para os transeuntes, que apontavam o dedo e diziam: "Ó, o Enéas", como se tivessem visto o legítimo ET de Varginha.
A mesma simpatia não ofereceu à imprensa. Já antes da eleição, ele orientou funcionários do Prona e políticos do partido, como seu braço direito Havanir Nimitz, a não revelar onde e a que horas votaria.
Ontem, se esquivou das perguntas da Folha enquanto subia a avenida Brigadeiro Luís Antonio (região central de São Paulo) em direção ao velho edifício Gisela, onde mora e mantém a sede do seu partido.
Ali, na frente do prédio, talvez esteja o sinal do futuro desse cardiologista de 63 anos: uma placa de "vende-se". Candidato derrotado a presidente em 1989, 1994 e 1998 e a prefeito em 2000, sempre com votações expressivas, o acreano radicado no Rio está definitivamente a caminho de representar São Paulo em Brasília.
ACOMPANHE a apuração em tempo real
Veja também o especial Eleições 2002
Enéas vota tão rápido como fala na TV
CASSIANO ELEK MACHADOda Folha de S.Paulo
Horas antes de as primeiras urnas o apontarem como deputado federal mais votado do país na história, Enéas Carneiro já havia garantido pelo menos um primeiro lugar: o do voto mais cedo.
Sua vasta barba negra e o par de óculos fundos e quadrados abriram as portas do Centro Universitário Ibero-Americano, em São Paulo, quase 20 minutos antes das 8h, horário do início das votações.
Calça, paletó e gravata pretos, o candidato do Prona se plantou na frente da 52ª seção eleitoral, onde vota. Quando abriram os portões da universidade, para os demais eleitores, estava na pole position.
Enéas votou tão rápido quanto fala em seus programas de TV, espécie de marca registrada de sua incomum carreira política. Saiu da sala com acenos, sorrisos e autógrafos para os transeuntes, que apontavam o dedo e diziam: "Ó, o Enéas", como se tivessem visto o legítimo ET de Varginha.
A mesma simpatia não ofereceu à imprensa. Já antes da eleição, ele orientou funcionários do Prona e políticos do partido, como seu braço direito Havanir Nimitz, a não revelar onde e a que horas votaria.
Ontem, se esquivou das perguntas da Folha enquanto subia a avenida Brigadeiro Luís Antonio (região central de São Paulo) em direção ao velho edifício Gisela, onde mora e mantém a sede do seu partido.
Ali, na frente do prédio, talvez esteja o sinal do futuro desse cardiologista de 63 anos: uma placa de "vende-se". Candidato derrotado a presidente em 1989, 1994 e 1998 e a prefeito em 2000, sempre com votações expressivas, o acreano radicado no Rio está definitivamente a caminho de representar São Paulo em Brasília.
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