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08/10/2002
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06h15
Três vezes candidato a presidente da República, Enéas Carneiro (Prona-SP) teve a maior votação para deputado federal no país: 1,5 milhão de votos. Foi o suficiente para eleger mais cinco candidatos do Prona, inclusive Vanderlei Assis, que deverá ocupar uma vaga na Câmara mesmo conquistando 275 votos, com 99% das urnas apuradas.
No Espírito Santo, embora tenha conseguido 92 mil votos, o deputado José Carlos Fonseca Júnior não se reelegeu. Seu partido, o PFL, não teve o número mínimo de votos necessários para eleger um deputado (em torno de 160 mil votos no Espírito Santo).
Na eleição para a Câmara, nem sempre o mais votado é eleito por causa do coeficiente eleitoral _que é a divisão do total de votos válidos pelo número de vagas de deputado federal em cada Estado. Proporcionalmente, Enéas não é o mais votado. O título é do ex-senador José Roberto Arruda (PFL-DF), com cerca de 26,5% dos votos válidos no Distrito Federal _305 mil votos.
Ex-líder do governo no Senado, Arruda renunciou em maio deste ano para evitar a cassação, depois de confessar envolvimento na violação do painel eletrônico na votação da cassação de Luiz Estevão, atualmente no PTN.
O ex-senador ficou com o título que em 1998 foi do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Naquele ano, o deputado teve 15,74% dos votos (150 mil), mas nesta eleição ficou com 85 mil votos (5,8% do total de votos no Rio Grande do Norte). Henrique foi cotado para ser candidato ao governo do Rio Grande do Norte e a vice na chapa de José Serra (PSDB-PMDB). Henrique foi acusado de envio irregular de dinheiro para o exterior e perdeu a vaga para Rita Camata (PMDB-ES) na chapa de Serra.
Quem deve voltar é o ex-deputado Ronivon Santiago (PPB-AC), que disse em gravação, a qual aFolha teve acesso, ter recebido R$ 200 mil para votar a favor da emenda da reeleição em 1997. Ronivon negou ter recebido o dinheiro, mas renunciou ao mandato quando a Câmara abriu investigação. Na apuração parcial dos votos no Acre, Ronivon Santiago estava em terceiro com cerca de 15 mil votos (5,8% do total).
Ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), que há um ano renunciou ao mandato para não ser cassado devido a denúncias de desvio de dinheiro público, é o primeiro colocado na eleição para deputado federal no Pará. Ele conquistou cerca de 345 mil votos (12,9% do total), mas não conseguiu eleger sua ex-mulher, Elcione Barbalho (PMDB-PA), para o Senado.
Com 1,5 milhão, Enéas é o mais votado para Congresso
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaTrês vezes candidato a presidente da República, Enéas Carneiro (Prona-SP) teve a maior votação para deputado federal no país: 1,5 milhão de votos. Foi o suficiente para eleger mais cinco candidatos do Prona, inclusive Vanderlei Assis, que deverá ocupar uma vaga na Câmara mesmo conquistando 275 votos, com 99% das urnas apuradas.
No Espírito Santo, embora tenha conseguido 92 mil votos, o deputado José Carlos Fonseca Júnior não se reelegeu. Seu partido, o PFL, não teve o número mínimo de votos necessários para eleger um deputado (em torno de 160 mil votos no Espírito Santo).
Na eleição para a Câmara, nem sempre o mais votado é eleito por causa do coeficiente eleitoral _que é a divisão do total de votos válidos pelo número de vagas de deputado federal em cada Estado. Proporcionalmente, Enéas não é o mais votado. O título é do ex-senador José Roberto Arruda (PFL-DF), com cerca de 26,5% dos votos válidos no Distrito Federal _305 mil votos.
Ex-líder do governo no Senado, Arruda renunciou em maio deste ano para evitar a cassação, depois de confessar envolvimento na violação do painel eletrônico na votação da cassação de Luiz Estevão, atualmente no PTN.
O ex-senador ficou com o título que em 1998 foi do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Naquele ano, o deputado teve 15,74% dos votos (150 mil), mas nesta eleição ficou com 85 mil votos (5,8% do total de votos no Rio Grande do Norte). Henrique foi cotado para ser candidato ao governo do Rio Grande do Norte e a vice na chapa de José Serra (PSDB-PMDB). Henrique foi acusado de envio irregular de dinheiro para o exterior e perdeu a vaga para Rita Camata (PMDB-ES) na chapa de Serra.
Quem deve voltar é o ex-deputado Ronivon Santiago (PPB-AC), que disse em gravação, a qual a
Ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), que há um ano renunciou ao mandato para não ser cassado devido a denúncias de desvio de dinheiro público, é o primeiro colocado na eleição para deputado federal no Pará. Ele conquistou cerca de 345 mil votos (12,9% do total), mas não conseguiu eleger sua ex-mulher, Elcione Barbalho (PMDB-PA), para o Senado.
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