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20/10/2002
-
21h15
Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB) reservaram o horário eleitoral desta noite para longos discursos recheados de ataques mútuos. Lula acusou os tucanos de criarem um clima de terror para "amedrontar o povo brasileiro". Serra acusou Lula e o PT de fazerem um discurso "incoerente e ambíguo".
Lula em seu programa responsabilizou Serra e o governo de Fernando Henrique Cardoso pela "crise econômica que atinge o país".
"Estamos diante de uma crise séria, uma crise que não é nova, mas que inegavelmente foi agravada depois de oito anos de uma política econômica totalmente equivocada", disse Lula.
Segundo ele não se pode permitir agora que a "equipe econômica e o candidato" do governo "tentem fugir da responsabilidade de seus erros."
"É inaceitável a tática utilizada pelo candidato do governo, que tenta nesta última semana antes das eleições, e de forma absolutamente irresponsável, amedrontar o povo brasileiro, falando inclusive dos riscos dessa crise para a economia, como se a responsabilidade por essa crise não fosse deles."
Serra, que anunciou durante toda a semana que faria um pronunciamento importante para a sua campanha neste domingo, acusou o PT e Lula de aproveitarem "as insatisfações de um país que tem 170 milhões de pessoas, com suas necessidades, seus problemas", para ganhar a eleição.
"Para o povo, Lula diz que vai mudar a política econômica, sem dizer o que ou como vai mudar. Já para os empresários, ele tem garantido que não vai fazer nenhuma mudança importante na economia. Para o povo, promete mágicos aumentos do salário mínimo, grandes aumentos para o funcionalismo público. Mas, para o FMI, diz que vai manter a responsabilidade fiscal", afirmou o tucano.
Segundo o tucano, "se o Lula fosse eleito, estaríamos diante de duas possibilidades: ou ele cumpriria seus compromissos recentemente assumidos com os empresários e estaríamos, assim, diante do maior estelionato eleitoral, depois da eleição de Collor; ou, se tentasse cumprir suas promessas mágicas com a população, levaria o Brasil à ruína."
Serra disse que "se o Lula não é um demônio, ele também não é um santo."
"Lula é um candidato como eu, que pode e deve ser questionado", disse Serra.
Leia mais:
Veja a íntegra do pronunciamento de Lula no horário eleitoral
Veja a íntegra do pronunciamento de Serra no horário eleitoral
Veja também o especial Eleições 2002
Em discursos no horário eleitoral, Lula e Serra partem para o "tiroteio"
da Folha OnlineOs candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB) reservaram o horário eleitoral desta noite para longos discursos recheados de ataques mútuos. Lula acusou os tucanos de criarem um clima de terror para "amedrontar o povo brasileiro". Serra acusou Lula e o PT de fazerem um discurso "incoerente e ambíguo".
Lula em seu programa responsabilizou Serra e o governo de Fernando Henrique Cardoso pela "crise econômica que atinge o país".
"Estamos diante de uma crise séria, uma crise que não é nova, mas que inegavelmente foi agravada depois de oito anos de uma política econômica totalmente equivocada", disse Lula.
Segundo ele não se pode permitir agora que a "equipe econômica e o candidato" do governo "tentem fugir da responsabilidade de seus erros."
"É inaceitável a tática utilizada pelo candidato do governo, que tenta nesta última semana antes das eleições, e de forma absolutamente irresponsável, amedrontar o povo brasileiro, falando inclusive dos riscos dessa crise para a economia, como se a responsabilidade por essa crise não fosse deles."
Serra, que anunciou durante toda a semana que faria um pronunciamento importante para a sua campanha neste domingo, acusou o PT e Lula de aproveitarem "as insatisfações de um país que tem 170 milhões de pessoas, com suas necessidades, seus problemas", para ganhar a eleição.
"Para o povo, Lula diz que vai mudar a política econômica, sem dizer o que ou como vai mudar. Já para os empresários, ele tem garantido que não vai fazer nenhuma mudança importante na economia. Para o povo, promete mágicos aumentos do salário mínimo, grandes aumentos para o funcionalismo público. Mas, para o FMI, diz que vai manter a responsabilidade fiscal", afirmou o tucano.
Segundo o tucano, "se o Lula fosse eleito, estaríamos diante de duas possibilidades: ou ele cumpriria seus compromissos recentemente assumidos com os empresários e estaríamos, assim, diante do maior estelionato eleitoral, depois da eleição de Collor; ou, se tentasse cumprir suas promessas mágicas com a população, levaria o Brasil à ruína."
Serra disse que "se o Lula não é um demônio, ele também não é um santo."
"Lula é um candidato como eu, que pode e deve ser questionado", disse Serra.
Leia mais:
Veja também o especial Eleições 2002
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