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20/10/2002 - 23h14

Equipe de transição será anunciada no dia 28, diz Lula

EDUARDO CUCOLO
da Folha Online

O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse hoje que, se for eleito no próximo domingo (27), anunciará quem serão os membros da sua equipe de transição no dia seguinte.

"A equipe de transição sai no dia 28. Mas nem todo mundo que vai fazer a transição vai ser ministro", disse Lula durante entrevista à Rede Bandeirantes. "Essa equipe terá alguns dirigentes importantes", afirmou.

Ele disse que, somente após a vitória, irá conversar com os partidos que o apoiaram para definir quem serão os integrantes do seu governo.

Lula falou também sobre a divisão de poder em um possível governo petista. "O ministro da Fazenda não será uma pessoa mais forte que o ministro do Planejamento, pois o nosso governo será um governo de planejamento", disse.

Desagregador
O presidenciável petista disse que o candidato José Serra (PSDB) é "uma das figuras mais desagregadoras que a política brasileira já produziu."

A afirmação foi feita quando Lula foi questionado sobre sua capacidade de conquistar apoio político no Congresso.

"Se não for eu, quem será capaz de manter uma relação democrática com o Congresso Nacional. O meu adversário é uma das figuras mais desagregadoras que a política brasileira já produziu", disse Lula.

O petista também não poupou críticas ao presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo ele, FHC será lembrado como o presidente que teve a maior oportunidade de promover o crescimento do país, mas jogou fora por ter se preocupado com sua a reeleição e "deixado as reformas de lado".

Transição
Lula afirmou que dará atenção especial à transição do governo nos dois meses entre a eleição e a posse do novo presidente. Caso seja eleito, ele diz que dedicará esse período à formação de sua equipe de governo e à rediscussão da proposta de Orçamento para 2003 que está no Congresso Nacional.

"Vamos ter um primeiro ano difícil, mas rediscutiremos o Orçamento para ter mais possibilidade de investimentos", afirmou.

No campo internacional, o presidenciável disse que a prioridade será a reativação das linhas de crédito para o país e para as empresas aqui instaladas. Além disso, Lula quer melhorar as relações comerciais do país com os EUA e com os países do Mercosul.

Lula também disse que "o FMI (Fundo Monetário Nacional) não será um problema", ao falar sobre uma possível renegociação das metas acertadas pelo atual governo no último acordo assinado com a instituição.

Segundo ele, a retomada do crescimento econômico levará o país a gerar superávits fiscais para honrar seus compromissos de austeridade fiscal.

Leia mais no especial Eleições 2002
 

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