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27/10/2002
-
15h07
da Folha Online
O ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, que participou do governo Fernando Henrique Cardoso, não quis declarar o seu voto ao chegar no Gávea Golf Clube, Zona Sul do Rio de Janeiro. Seu filho, porém, com um "13" pintado com um lápis preto de maquiagem no queixo, deu pistas de quem receberia o seu voto nas urnas.
Ao ser questionado se aceitaria ocupar a presidência do Banco Central em eventual governo de Lula, Gustavo Franco respondeu: "Eu acho que não seria honrado com este convite".
O ex-presidente do BC acredita que as expectativas em relação ao próximo governo são positivas e que a atenção agora do mercado estará voltada para os nomes a serem anunciados na transição e os da futura equipe econômica.
Sobre a atuação do Banco Central diante da alta do dólar nos dias que antecederam à eleições, Franco acredita que a equipe agora comandada por Armínio Fraga tomou as medidas corretas.
Na avaliação dele, qualquer medida de contenção do dólar não teria muito eficácia "por ter data para acabar". "Por isso, sabiamente o Banco Central nem tentou conter o dólar. Tentou oferecer alguma resistência e era o melhor que poderia ser feito", finalizou.
Veja também o especial Eleições 2002
Gustavo Franco se sentiria honrado com convite do PT para o BC
ANA PAULA GRABOISda Folha Online
O ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, que participou do governo Fernando Henrique Cardoso, não quis declarar o seu voto ao chegar no Gávea Golf Clube, Zona Sul do Rio de Janeiro. Seu filho, porém, com um "13" pintado com um lápis preto de maquiagem no queixo, deu pistas de quem receberia o seu voto nas urnas.
Ao ser questionado se aceitaria ocupar a presidência do Banco Central em eventual governo de Lula, Gustavo Franco respondeu: "Eu acho que não seria honrado com este convite".
O ex-presidente do BC acredita que as expectativas em relação ao próximo governo são positivas e que a atenção agora do mercado estará voltada para os nomes a serem anunciados na transição e os da futura equipe econômica.
Sobre a atuação do Banco Central diante da alta do dólar nos dias que antecederam à eleições, Franco acredita que a equipe agora comandada por Armínio Fraga tomou as medidas corretas.
Na avaliação dele, qualquer medida de contenção do dólar não teria muito eficácia "por ter data para acabar". "Por isso, sabiamente o Banco Central nem tentou conter o dólar. Tentou oferecer alguma resistência e era o melhor que poderia ser feito", finalizou.
Veja também o especial Eleições 2002
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