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27/10/2002
-
21h37
As comemorações pela eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente da República começaram cedo no Rio, antes do término da votação. Com a expectativa, expressa pelas pesquisas, de que o petista teria cerca de 80% dos votos do Estado, os militantes da capital passaram o fim de semana na rua.
No sábado, cerca de 7.000 militantes petistas, segundo cálculo da PM, fecharam a praia de Copacabana (zona sul) em uma comemoração prévia que contou com a participação da governadora Benedita da Silva (PT).
Ontem, durante a votação, os petistas, com bandeiras, bottons e adesivos, tomaram as praias, ruas, bares e restaurantes da cidade. À tarde, um grupo fechou o trânsito na avenida Vieira Souto, a rua da praia em Ipanema (zona sul).
Após as 17h, quando foram divulgadas as pesquisas de boca-de-urna, centenas de pessoas começaram a se concentrar em pontos previamente marcados, como a Cinelândia (centro) e a praia do Leme (zona sul). Telões para o acompanhamento da apuração dos votos foram colocados nesses pontos.
Às 20h, acabou oficialmente a proibição de venda de bebida alcoólica no Estado, imposta pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral). A chamada Lei Seca já vinha sendo burlada, discretamente, por muitos bares e restaurantes e, abertamente, por ambulantes.
No Leme, trecho inicial de Copacabana, um pedaço da avenida Atlântica foi fechado ao trânsito. Às 20h, cerca de 3.000 pessoas se concentravam no local e uma passeata de petistas, iniciada no vizinho bairro de Botafogo, rumava para a orla. Um grupo de turistas franceses desfilou em jipes abertos agitando bandeiras do PT.
Na Cinelândia, 3.000 pessoas estavam reunidas, segundo a PM. Na escadaria do prédio da Câmara dos Vereadores, foi montado um memorial com nomes de petistas históricos mortos. "A história da esperança também foi construída por eles", dizia uma legenda. O deputado estadual Chico Alencar, eleito deputado federal, pediu "um minuto de barulho" em homenagem aos petistas históricos.
Na rua Marquês de Abrantes, no Flamengo, um trio elétrico liderava um carnaval no começo da noite. Festas também ocorriam em outros pontos da cidade, como a Tijuca (zona norte).
Veja também o especial Governo Lula
Veja também o especial Eleições 2002
Acompanhe a apuração nos Estados
Acompanhe a apuração para a Presidência
Comemorações no Rio pela eleição de Lula começam cedo
da Folha de S.Paulo, no Rio de JaneiroAs comemorações pela eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente da República começaram cedo no Rio, antes do término da votação. Com a expectativa, expressa pelas pesquisas, de que o petista teria cerca de 80% dos votos do Estado, os militantes da capital passaram o fim de semana na rua.
No sábado, cerca de 7.000 militantes petistas, segundo cálculo da PM, fecharam a praia de Copacabana (zona sul) em uma comemoração prévia que contou com a participação da governadora Benedita da Silva (PT).
Ontem, durante a votação, os petistas, com bandeiras, bottons e adesivos, tomaram as praias, ruas, bares e restaurantes da cidade. À tarde, um grupo fechou o trânsito na avenida Vieira Souto, a rua da praia em Ipanema (zona sul).
Após as 17h, quando foram divulgadas as pesquisas de boca-de-urna, centenas de pessoas começaram a se concentrar em pontos previamente marcados, como a Cinelândia (centro) e a praia do Leme (zona sul). Telões para o acompanhamento da apuração dos votos foram colocados nesses pontos.
Às 20h, acabou oficialmente a proibição de venda de bebida alcoólica no Estado, imposta pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral). A chamada Lei Seca já vinha sendo burlada, discretamente, por muitos bares e restaurantes e, abertamente, por ambulantes.
No Leme, trecho inicial de Copacabana, um pedaço da avenida Atlântica foi fechado ao trânsito. Às 20h, cerca de 3.000 pessoas se concentravam no local e uma passeata de petistas, iniciada no vizinho bairro de Botafogo, rumava para a orla. Um grupo de turistas franceses desfilou em jipes abertos agitando bandeiras do PT.
Na Cinelândia, 3.000 pessoas estavam reunidas, segundo a PM. Na escadaria do prédio da Câmara dos Vereadores, foi montado um memorial com nomes de petistas históricos mortos. "A história da esperança também foi construída por eles", dizia uma legenda. O deputado estadual Chico Alencar, eleito deputado federal, pediu "um minuto de barulho" em homenagem aos petistas históricos.
Na rua Marquês de Abrantes, no Flamengo, um trio elétrico liderava um carnaval no começo da noite. Festas também ocorriam em outros pontos da cidade, como a Tijuca (zona norte).
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