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Paulinho apresenta nesta terça sua defesa oral no Conselho de Ética
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da Folha Online
Acusado de desviar recursos do BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico Social), o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical (PDT-SP), vai apresentar nesta terça-feira sua defesa oral no Conselho de Ética da Câmara.
Nesta semana também, o relator do caso, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), pretende convocar as testemunhas de acusação na ação.
Alvo das acusações, o deputado federal negou seu envolvimento e disse ser vítima de perseguição. Na relação de testemunhas de defesa, Paulinho indicou o ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento), o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o coronel reformado da Polícia Militar Wilson Consani Júnior e João Pedro de Moura, que foi seu assessor.
No último dia 27, prazo limite para a entrega da defesa por escrito, Paulinho enviou o documento. Nele, o deputado argumentou que a ação por quebra de decoro parlamentar, encaminhada pela Corregedoria Geral da Câmara, foi baseada em matérias jornalísticas que não apresentam comprovação das denúncias.
PF
A PF conduziu a Operação Santa Tereza, que desbaratou uma quadrilha supostamente formada por empresários, policiais e servidores que desviava recursos do BNDES.
Gravações telefônicas associariam o deputado federal ao esquema de irregularidades. A escuta feita com ordem judicial na Operação Santa Tereza, da Polícia Federal, indicou que o consultor João Pedro de Moura, preso em abril, tratou com representantes do Ministério dos Esportes em nome de Paulinho.
Mas, na defesa escrita, o deputado federal não entra nos detalhes revelados pela escuta telefônica. Segundo Paulinho, as gravações foram feitas de forma clandestina e não deveriam ser consideradas.
Acusação
Antes das testemunhas de defesa sugeridas por Paulinho, o Conselho de Ética vai ouvir pelo menos quatro pessoas arroladas como integrantes da acusação. Mas entre os nomes há dois que coincidem com as sugestões apresentadas por Paulinho: Consani Júnior e João Pedro de Moura.
A mulher de Paulinho, Elza de Fátima Costa Pereira, também será convidada pelo conselho para prestar depoimento como testemunha de acusação. Em depoimento à PF, a mulher do deputado deu explicações sobre um depósito na conta da ONG Meu Guri, que é presidida por ela.
A instituição é acusada de receber R$ 37,5 mil do conselheiro do banco estatal João Pedro Moura, preso pela Polícia Federal e apontado pela Procuradoria da República como um dos principais responsáveis pelo esquema.
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Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
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