Publicidade
Publicidade
14/11/2002
-
08h27
da Folha Online
A vereadora Havanir Nimtz (Prona-SP), deputada estadual mais bem votada, contrariou a sua posição e a ordem do presidente nacional do seu partido, Enéas Carneiro, e se pronunciou no início da manhã de hoje sobre a suposta venda de vagas para concorrer à Assembléia Legislativa de São Paulo.
Em entrevista à rádio CBN, a médica dermatologista repetiu o discurso de Enéas e alegou que o dinheiro cobrado do empresário de Santos Jorge Roberto Leite referia-se à compra de cartilhas do partido.
Na segunda-feira, o telejornal "SPTV", da Rede Globo, exibiu reportagem em que a vereadora cobra R$ 5.000 de Leite para garantir uma vaga na legenda. Ontem, a emissora de TV foi proibida de entrar na sede do partido, localizado na zona central da capital.
"Fizeram uma interpretação maliciosa. Tem um grupo por trás disso que está com vontade de nos prejudicar", afirmou Havanir, que classificou a reportagem da Globo como "sensacionalista".
Havanir comparou a quantia paga pelas cartilhas do Prona a um "dízimo que a pessoa dá". Ontem, Enéas afirmou que o dinheiro dos exemplares vai para a conta de uma firma de sua propriedade e que ele "repassa" parte desse dinheiro ao partido "quando e quanto for necessário".
Por fim, a vereadora, a exemplo do que Enéas havia feito na quarta-feira, alegou ser vítima de ameaças de morte, que seriam parte de um esquema que visa derrubar o Prona para ocupar as vagas do partido na Assembléia.
Leia também:
Prona já respondeu denúncia sobre venda de candidatura
Havanir desobedece Enéas e diz que dinheiro "era como dízimo"
SILVIO NAVARROda Folha Online
A vereadora Havanir Nimtz (Prona-SP), deputada estadual mais bem votada, contrariou a sua posição e a ordem do presidente nacional do seu partido, Enéas Carneiro, e se pronunciou no início da manhã de hoje sobre a suposta venda de vagas para concorrer à Assembléia Legislativa de São Paulo.
Em entrevista à rádio CBN, a médica dermatologista repetiu o discurso de Enéas e alegou que o dinheiro cobrado do empresário de Santos Jorge Roberto Leite referia-se à compra de cartilhas do partido.
Na segunda-feira, o telejornal "SPTV", da Rede Globo, exibiu reportagem em que a vereadora cobra R$ 5.000 de Leite para garantir uma vaga na legenda. Ontem, a emissora de TV foi proibida de entrar na sede do partido, localizado na zona central da capital.
"Fizeram uma interpretação maliciosa. Tem um grupo por trás disso que está com vontade de nos prejudicar", afirmou Havanir, que classificou a reportagem da Globo como "sensacionalista".
Havanir comparou a quantia paga pelas cartilhas do Prona a um "dízimo que a pessoa dá". Ontem, Enéas afirmou que o dinheiro dos exemplares vai para a conta de uma firma de sua propriedade e que ele "repassa" parte desse dinheiro ao partido "quando e quanto for necessário".
Por fim, a vereadora, a exemplo do que Enéas havia feito na quarta-feira, alegou ser vítima de ameaças de morte, que seriam parte de um esquema que visa derrubar o Prona para ocupar as vagas do partido na Assembléia.
Leia também:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice