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17/11/2002
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19h49
O deputado federal eleito Enéas Carneiro (Prona-SP) disse que quer levar o empresário Jorge Roberto Leite, que fez acusações contra o partido, para passar no detector de mentiras do "Programa do Gugu", no SBT.
Ele esteve hoje no programa com a vereadora Havanir Nimtz (Prona-SP), eleita deputada estadual, onde fez o desafio.
"Estamos sendo vítimas de uma perseguição", disse Enéas.
O Prona (Partido da Reedificação da Ordem Nacional) é acusado pela suposta venda de vagas a candidatos para concorrer à Assembléia Legislativa de São Paulo.
O apresentador Gugu Liberato disse que não estava informado sobre o assunto, mas afirmou que abriria programa para que o teste fosse feito.
Havanir disse que o dinheiro cobrado do empresário referia-se à compra de cartilhas do partido.
Na última segunda-feira, o telejornal 'SPTV', da Rede Globo, exibiu reportagem em que a vereadora cobra R$ 5.000 de Leite para garantir uma vaga na legenda. Na quarta-feira, a emissora de TV foi proibida de entrar na sede do partido, localizado na zona central da capital.
A denúncia de que o Prona cobrou por uma vaga na legenda nas eleições à Assembléia Legislativa de São Paulo neste ano não é novidade na história do partido. Em 1997, a Folha revelou que o Prona cobrava R$ 7.000 por uma vaga aos interessados em disputar uma vaga de deputado estadual.
Cinco anos ou uma eleição depois, o partido enfrenta a mesma denúncia. A diferença é que desta vez o Prona não deverá dar o mesmo rumo nem entendimento ao caso.
Na eleição anterior, o então presidente estadual do partido em São Paulo, Milton Melfi, foi destituído. Ele foi flagrado negociando uma vaga para deputado estadual com o vereador de Osasco Romeu Pepino, que reclamou o caso.
Na ocasião, Enéas enviou carta ao TRE afirmando haver uma proposta de expulsão de Pepino do Prona e determinou a criação de uma sindicância para apurar irregularidades.
Desta vez as denúncias recaem sobre o 'braço direito' do presidente nacional do partido, a deputada estadual melhor votada na capital, Havanir. E Enéas não hesitou em sair em defesa da colega. A idéia de investigá-la então, sequer é cogitada.
Enéas pede detector de mentiras do Gugu para apurar denúncia
da Folha OnlineO deputado federal eleito Enéas Carneiro (Prona-SP) disse que quer levar o empresário Jorge Roberto Leite, que fez acusações contra o partido, para passar no detector de mentiras do "Programa do Gugu", no SBT.
Ele esteve hoje no programa com a vereadora Havanir Nimtz (Prona-SP), eleita deputada estadual, onde fez o desafio.
"Estamos sendo vítimas de uma perseguição", disse Enéas.
O Prona (Partido da Reedificação da Ordem Nacional) é acusado pela suposta venda de vagas a candidatos para concorrer à Assembléia Legislativa de São Paulo.
O apresentador Gugu Liberato disse que não estava informado sobre o assunto, mas afirmou que abriria programa para que o teste fosse feito.
Havanir disse que o dinheiro cobrado do empresário referia-se à compra de cartilhas do partido.
Na última segunda-feira, o telejornal 'SPTV', da Rede Globo, exibiu reportagem em que a vereadora cobra R$ 5.000 de Leite para garantir uma vaga na legenda. Na quarta-feira, a emissora de TV foi proibida de entrar na sede do partido, localizado na zona central da capital.
A denúncia de que o Prona cobrou por uma vaga na legenda nas eleições à Assembléia Legislativa de São Paulo neste ano não é novidade na história do partido. Em 1997, a Folha revelou que o Prona cobrava R$ 7.000 por uma vaga aos interessados em disputar uma vaga de deputado estadual.
Cinco anos ou uma eleição depois, o partido enfrenta a mesma denúncia. A diferença é que desta vez o Prona não deverá dar o mesmo rumo nem entendimento ao caso.
Na eleição anterior, o então presidente estadual do partido em São Paulo, Milton Melfi, foi destituído. Ele foi flagrado negociando uma vaga para deputado estadual com o vereador de Osasco Romeu Pepino, que reclamou o caso.
Na ocasião, Enéas enviou carta ao TRE afirmando haver uma proposta de expulsão de Pepino do Prona e determinou a criação de uma sindicância para apurar irregularidades.
Desta vez as denúncias recaem sobre o 'braço direito' do presidente nacional do partido, a deputada estadual melhor votada na capital, Havanir. E Enéas não hesitou em sair em defesa da colega. A idéia de investigá-la então, sequer é cogitada.
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