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15/01/2003
-
10h34
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O juiz da 3ª Vara Federal Criminal Lafredo Lisbôa deve decidir hoje sobre o pedido do Ministério Público de repatriamento do dinheiro depositado em contas na Suíça, enviado ilegalmente do Brasil para o país.
Os US$ 33,45 milhões, já bloqueados pelo governo Suíço, fariam parte do suposto esquema de lavagem de dinheiro, extorsão e remessa ilegal para o exterior, do qual participariam funcionários do Estado e da Receita Federal durante o governo Anthony Garotinho (PSB), entre 1999 e abril de 2002.
O Ministério Público Federal teve o primeiro pedido de repatriamento negado pelo juiz Lisbôa, em 2 de dezembro de 2002. O juiz alegou que faltava a instauração de um inquérito policial.
A Polícia Federal abriu investigações no dia 11 de janeiro, por suspeitar de que o grupo cometia crimes de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
Os suspeitos
O esquema de envio dinheiro à Suíça envolveria o ex-secretário-adjunto de Administração Tributária do governo de Anthony Garotinho (PSB), Rodrigo Silveirinha Corrêa, que também foi assessor financeiro da campanha de Rosinha Garotinho, atual governadora.
Silveirinha seria titular de uma das contas na Suíça que teriam recebido ilegalmente verbas do Brasil. Ontem, em entrevista, ele negou a informação.
A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar possíveis crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no dia 11 de dezembro praticados pelos oito funcionários públicos. A PF avalia que o dinheiro depositado na Suíça não condiz com a ocupação dos envolvidos.
Além de Silveirinha, são investigados os servidores Lúcio Manoel Picanço, Carlos Eduardo Ramos e Romulo Gonçalves. Outros quatro fiscais da Receita Federal estão sendo investigados apenas pelo Ministério Público Federal.
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Juiz deve decidir hoje sobre retorno de dinheiro desviado do Rio
ANA PAULA GRABOISda Folha Online, no Rio de Janeiro
O juiz da 3ª Vara Federal Criminal Lafredo Lisbôa deve decidir hoje sobre o pedido do Ministério Público de repatriamento do dinheiro depositado em contas na Suíça, enviado ilegalmente do Brasil para o país.
Os US$ 33,45 milhões, já bloqueados pelo governo Suíço, fariam parte do suposto esquema de lavagem de dinheiro, extorsão e remessa ilegal para o exterior, do qual participariam funcionários do Estado e da Receita Federal durante o governo Anthony Garotinho (PSB), entre 1999 e abril de 2002.
O Ministério Público Federal teve o primeiro pedido de repatriamento negado pelo juiz Lisbôa, em 2 de dezembro de 2002. O juiz alegou que faltava a instauração de um inquérito policial.
A Polícia Federal abriu investigações no dia 11 de janeiro, por suspeitar de que o grupo cometia crimes de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
Os suspeitos
O esquema de envio dinheiro à Suíça envolveria o ex-secretário-adjunto de Administração Tributária do governo de Anthony Garotinho (PSB), Rodrigo Silveirinha Corrêa, que também foi assessor financeiro da campanha de Rosinha Garotinho, atual governadora.
Silveirinha seria titular de uma das contas na Suíça que teriam recebido ilegalmente verbas do Brasil. Ontem, em entrevista, ele negou a informação.
A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar possíveis crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no dia 11 de dezembro praticados pelos oito funcionários públicos. A PF avalia que o dinheiro depositado na Suíça não condiz com a ocupação dos envolvidos.
Além de Silveirinha, são investigados os servidores Lúcio Manoel Picanço, Carlos Eduardo Ramos e Romulo Gonçalves. Outros quatro fiscais da Receita Federal estão sendo investigados apenas pelo Ministério Público Federal.
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