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19/02/2003
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10h58
O deputado federal Pinheiro Landim (CE), acusado de negociar habeas corpus para traficantes e de participação em esquemas de tráfico. A Polícia Federal tem gravadas 400 horas de escuta telefônica sobre o caso.
Leonardo Dias Mendonça, acusado de liderar uma quadrilha de cocaína, foi um dos "grampeados" pela PF em conversas com Landim.
Em 22 dezembro de 2002, a Folha revelou trechos desses contatos telefônicos. Em um dos diálogos, Landim diz ter recebido R$ 337 mil para obter habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal), em Brasília, para tirar Mendonça da prisão.
A investigação sobre o caso corre desde o ano passado. Em 26 dezembro, o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou quebra de sigilos bancário e fiscal de funcionários e pessoas próximas ao deputado citadas em relatório da PF. Entre eles, dois desembargadores federais e o ministro Vicente Leal de Araújo do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O relatório da denominada Operação Diamante, iniciada em 1999, aponta ligações de Mendonça com a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), para fornecimento ao eixo Rio-São Paulo. Uma parte da droga seria exportada via bases do grupo instaladas na Guiana e no Suriname.
Foram presas 24 pessoas, em oito Estados e no Distrito Federal, por suposta participação na quadrilha de Mendonça.
Saiba mais sobre o caso Pinheiro Landim
da Folha OnlineO deputado federal Pinheiro Landim (CE), acusado de negociar habeas corpus para traficantes e de participação em esquemas de tráfico. A Polícia Federal tem gravadas 400 horas de escuta telefônica sobre o caso.
Leonardo Dias Mendonça, acusado de liderar uma quadrilha de cocaína, foi um dos "grampeados" pela PF em conversas com Landim.
Em 22 dezembro de 2002, a Folha revelou trechos desses contatos telefônicos. Em um dos diálogos, Landim diz ter recebido R$ 337 mil para obter habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal), em Brasília, para tirar Mendonça da prisão.
A investigação sobre o caso corre desde o ano passado. Em 26 dezembro, o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou quebra de sigilos bancário e fiscal de funcionários e pessoas próximas ao deputado citadas em relatório da PF. Entre eles, dois desembargadores federais e o ministro Vicente Leal de Araújo do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O relatório da denominada Operação Diamante, iniciada em 1999, aponta ligações de Mendonça com a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), para fornecimento ao eixo Rio-São Paulo. Uma parte da droga seria exportada via bases do grupo instaladas na Guiana e no Suriname.
Foram presas 24 pessoas, em oito Estados e no Distrito Federal, por suposta participação na quadrilha de Mendonça.
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