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20/02/2003
-
11h03
da Folha de S.Paulo
Irmã do ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini, Terezinha Marilena Berzoini Junco afirmou não estar disposta a abrir mão da pensão que recebe há 11 anos como filha de militar.
A história de Terezinha foi citada anteontem pelo ministro para exemplificar as distorções no sistema previdenciário e justificar a necessidade de a aposentadoria dos servidores públicos passar por uma reformulação.
"Essa pensão já foi incorporada aos meus gastos. Depois de 11 anos é muito difícil se desfazer de um direito", disse Terezinha, que conversou com a Folha acompanhada do marido, Bruno Junco.
Os dois não quiseram revelar o valor da pensão. "Não é muito, mas faria falta se deixassem de pagar. Tenho meus compromissos, tenho contas a pagar", afirmou Terezinha. Como compromissos financeiros ela citou o pagamento das parcelas de seu Renault Mégane e do seguro do carro.
"E tem essas coisas que as mulheres adoram, como comprar roupinhas", completou Bruno.
A irmã do ministro e o marido moram em um apartamento de 290 m², de quatro suítes, no bairro do Morumbi, uma das regiões nobres de São Paulo. Um apartamento igual ao do casal, no mesmo prédio, está à venda por R$ 600 mil. A taxa de condomínio é de aproximadamente R$ 1.300.
Uma sugestão de Terezinha ao irmão-ministro seria o governo descontar uma porcentagem de sua pensão integral, como forma de contribuição previdenciária. O benefício a que ela tem direito deixou de existir para as filhas dos militares que ingressaram na carreira a partir de 2000.
Irmã de Berzoini diz que não abre mão de pensão militar
LILIAN CHRISTOFOLETTIda Folha de S.Paulo
Irmã do ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini, Terezinha Marilena Berzoini Junco afirmou não estar disposta a abrir mão da pensão que recebe há 11 anos como filha de militar.
A história de Terezinha foi citada anteontem pelo ministro para exemplificar as distorções no sistema previdenciário e justificar a necessidade de a aposentadoria dos servidores públicos passar por uma reformulação.
"Essa pensão já foi incorporada aos meus gastos. Depois de 11 anos é muito difícil se desfazer de um direito", disse Terezinha, que conversou com a Folha acompanhada do marido, Bruno Junco.
Os dois não quiseram revelar o valor da pensão. "Não é muito, mas faria falta se deixassem de pagar. Tenho meus compromissos, tenho contas a pagar", afirmou Terezinha. Como compromissos financeiros ela citou o pagamento das parcelas de seu Renault Mégane e do seguro do carro.
"E tem essas coisas que as mulheres adoram, como comprar roupinhas", completou Bruno.
A irmã do ministro e o marido moram em um apartamento de 290 m², de quatro suítes, no bairro do Morumbi, uma das regiões nobres de São Paulo. Um apartamento igual ao do casal, no mesmo prédio, está à venda por R$ 600 mil. A taxa de condomínio é de aproximadamente R$ 1.300.
Uma sugestão de Terezinha ao irmão-ministro seria o governo descontar uma porcentagem de sua pensão integral, como forma de contribuição previdenciária. O benefício a que ela tem direito deixou de existir para as filhas dos militares que ingressaram na carreira a partir de 2000.
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