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10/11/2008 - 11h10

Desculpa por tortura faria bem a militares, diz pesquisadora da Unicamp

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da Folha Online

Pesquisadora do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Unicamp e autora do livro "Um acerto de contas com o futuro: a anistia e suas conseqüências", Glenda Mezarobba afirmou que um pedido de desculpas oficial faria bem às Forças Armadas, informa nesta segunda-feira reportagem de Ana Flor, publicada pela Folha (a íntegra está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).

"Acreditamos que as Forças Armadas são comandadas por indivíduos democráticos, sem ligações com o regime autoritário. A instituição de hoje não tem ligação, queremos acreditar, com as atrocidades que foram cometidas no regime militar. É importante que os mais altos cargos da corporação sinalizem isso. É uma obrigação da instituição reconhecer erros, dizer que não se repetirão. Será muito salutar para sua imagem. Os militares de hoje ainda caminham sobre a linha tênue que divide presente e horrores do passado", disse Mezarobba em entrevista à Folha.

Segundo a reportagem, para a pesquisadora, é uma "falácia" defender a não-revisão da Lei de Anistia --texto que já passou por revisões--, mas não há necessidade de mexer no texto legal. O importante, de acordo com Mezarobba, é dar à lei uma correta interpretação, sob a ótica dos direitos humanos.

"A Lei de Anistia foi criada, durante a ditadura, cheia de eufemismos para anistiar crimes cometidos pelos militares. Quem diz que a Lei de Anistia não pode ser revisada não vê que o texto já foi muito modificado. É uma falácia a não-revisão. Todo o artigo segundo foi suprimido, os artigos quarto e quinto também. Ela já foi bastante modificada. Mas não há necessidade de revisar a Lei de Anistia. Há, sim, necessidade de interpretá-la da maneira correta, uma interpretação sob a ótica dos direitos humanos e do direito internacional, que afirma que não há anistia para crimes como tortura."

Leia a matéria completa na Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas.

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Comentários dos leitores
J. R. (1236) 27/01/2010 05h10
J. R. (1236) 27/01/2010 05h10
Não esquecer que a "ditabranda" amarelou diante da perspectiva de uma invasão americana para tomar o poder em 64, acharam mais fácil atacar os "inimigos" em seu país. A esquerda reagiu diante do golpe, não havia guerrilha antes dele. Toda a america latina seguiu o Brasil, que foi obrigado a conduzir a operação condor (com-dor alheia é claro). Enfim, puro "amarelão". sem opinião
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Alziro Ribeiro da Silva (71) 17/01/2010 20h20
Alziro Ribeiro da Silva (71) 17/01/2010 20h20
Quanto ter-mos comunismo no BRASIL fica um pouco distante, já que o mesmo caiu de maduro e por isso não mais espaço para os simpatizantes dele em nossa mui amada terra.!!!!!! 1 opinião
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enzo rolim (2) 14/01/2010 18h16
enzo rolim (2) 14/01/2010 18h16
Só o que tnho a declarar é que rezo para não ter uma ex-guerrilheira como presidente da república, pois já está provado que sua atuação política é medíocre, para não dizer nada pior. 2 opiniões
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