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01/04/2003 - 06h49

PT e ACM se uniram por mínimo de US$ 100 em 2000

da Folha de S.Paulo

A defesa do salário mínimo equivalente a US$ 100 ganhou repercussão em fevereiro de 2000, quando o então presidente do Congresso, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), engajou-se na campanha.

Durante uma reunião da Executiva pefelista, ACM empunhou um cartaz "por salário mínimo mais digno" que pedia o reajuste e havia sido confeccionado pela Força Sindical, a pedido do deputado federal Luiz Antônio de Medeiros, autor da proposta. O petista Paulo Paim (RS) também havia apresentado projeto semelhante.

Na ocasião, o mínimo era de R$ 136 e acabou sendo reajustado para R$ 151, cerca de US$ 85. Mas ACM fez questão de expor os líderes governistas durante a sessão que votaria a MP que fixava o aumento abaixo do defendido por ele e pela oposição, que teve autorização do pefelista para fazer longos discursos atacando o reajuste.

O senador, porém, voltou atrás e moderou seu discurso quando o governo, para diminuir a derrota do PFL e dos partidos de oposição, concordou em tentar dar um aumento maior ao mínimo em 2001, superando a inflação e atingindo R$ 180. Entretanto, na proposta de Orçamento para 2001, o governo previa um aumento de 5,57% no mínimo, o que equivaleria a R$ 160.

A proposta desagradou aos governistas e à oposição. O PT qualificou a proposta como "ridícula". ACM disse que o Orçamento só seria votado se contemplasse recursos para elevar o mínimo para US$ 100.

Fernando Henrique Cardoso disse que o mínimo poderia ser reajustado para R$ 180, desde que fossem encontradas fontes para o financiamento. Líderes no Congresso decidiram pelo aumento e aprovaram leis para reforçar o caixa da União.
 

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