Publicidade
Publicidade
03/04/2003
-
06h48
O dinheiro da venda de cartilhas do Prona caiu em contas pessoais do deputado federal Enéas Carneiro (SP) e da deputada estadual Havanir Nimtz (SP). É o que indicam microfilmes de cheques obtidos pelo Agora -emitidos e compensados em 2001 por duas pessoas que se candidataram pelo partido em 2002.
Segundo os ex-candidatos, a compra das cartilhas era a condição imposta pelo partido para garantir a eles as vagas na chapa do Prona. Cada vaga valeria R$ 5.000.
Desde o final de 2002, Havanir e Enéas são investigados pela Procuradoria Regional Eleitoral devido ao suposto esquema de venda de vagas. Havanir é acusada de ter cobrado R$ 5.000 de interessados em se candidatar. Além da vaga, os candidatos receberiam cartilhas, feitas na gráfica de Enéas.
Os microfilmes aos quais o Agora teve acesso integram uma denúncia protocolada ontem na Assembléia Legislativa pelo ex-vice-prefeito de Barra Bonita (302 km de SP) Val Girioli -que também diz ter pago R$ 5.000 para ser candidato nas eleições de 1998.
Um dos cheques microfilmados é do comerciante Clóvis Kazuo Yoshiura. Ele teria pago R$ 5.000 para concorrer a uma vaga de deputado estadual, em três cheques: dois de R$ 500 e um de R$ 4.000. Um de R$ 500 foi nominal a Havanir e compensado em conta particular dela, no Itaú. Os outros dois aparecem nominais a Enéas e foram depositados em sua conta, no Bradesco.
Ivan Batista Marinho deu quatro cheques -um de R$ 2.000 e três de R$ 1.000. Um de R$ 1.000 foi nominal a Enéas e depositado na conta dele.
A Procuradoria já pediu a quebra de sigilo bancário de Enéas e de Havanir.
Cheque dado ao Prona foi para conta de Enéas
do AgoraO dinheiro da venda de cartilhas do Prona caiu em contas pessoais do deputado federal Enéas Carneiro (SP) e da deputada estadual Havanir Nimtz (SP). É o que indicam microfilmes de cheques obtidos pelo Agora -emitidos e compensados em 2001 por duas pessoas que se candidataram pelo partido em 2002.
Segundo os ex-candidatos, a compra das cartilhas era a condição imposta pelo partido para garantir a eles as vagas na chapa do Prona. Cada vaga valeria R$ 5.000.
Desde o final de 2002, Havanir e Enéas são investigados pela Procuradoria Regional Eleitoral devido ao suposto esquema de venda de vagas. Havanir é acusada de ter cobrado R$ 5.000 de interessados em se candidatar. Além da vaga, os candidatos receberiam cartilhas, feitas na gráfica de Enéas.
Os microfilmes aos quais o Agora teve acesso integram uma denúncia protocolada ontem na Assembléia Legislativa pelo ex-vice-prefeito de Barra Bonita (302 km de SP) Val Girioli -que também diz ter pago R$ 5.000 para ser candidato nas eleições de 1998.
Um dos cheques microfilmados é do comerciante Clóvis Kazuo Yoshiura. Ele teria pago R$ 5.000 para concorrer a uma vaga de deputado estadual, em três cheques: dois de R$ 500 e um de R$ 4.000. Um de R$ 500 foi nominal a Havanir e compensado em conta particular dela, no Itaú. Os outros dois aparecem nominais a Enéas e foram depositados em sua conta, no Bradesco.
Ivan Batista Marinho deu quatro cheques -um de R$ 2.000 e três de R$ 1.000. Um de R$ 1.000 foi nominal a Enéas e depositado na conta dele.
A Procuradoria já pediu a quebra de sigilo bancário de Enéas e de Havanir.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice